Cá estamos. Sem demoras, vamos dar início ao mais conceituado consultório sentimental e sexual do mundo, "Doutor G explica como se faz":
Caríssimo Dr. G, estou com um grande dilema. Quero practicar o sexo com o meu amado, mas assim que lhe disse que ia passar o fim de semana em casa dele, a primeira preocupacao dele foi a m#$%@ do jogo dos play-offs da NBA, que ia passar à uma da manhã. O que fazer????
Anónima, 25, Porto Salvo
Caro Doutor G, tenho uma namorada à cerca de 1 ano e meio, e quando estamos juntos a relação é formidável, bom sexo, identificação emocional e tudo o que se quer. O problema é que de há 6 meses para cá estou a estudar em Inglaterra, e ela em Portugal permanece. No início corria bem, mas recentemente descambou. Ela andou a ter conversas indevidas com outros rapazes e eu descobri, em duas ocasiões distintas. Creio que nunca consumou nenhum pecado extra-relacional, mas a dúvida permanece. Quando a confrontei ela mostrou genuíno arrependimento, pediu desculpa e disse que nunca se voltaria a repetir. Pouco depois disso vim fazer férias a Portugal e tudo correu às mil maravilhas como costume. O problema é que esta situação se vai prolongar pelos próximos 3 a 4 anos, enquanto terminamos os estudos respetivos. No entanto, depois de tudo o que aconteceu, tenho alguma dificuldade em confiar, e em imaginar como é que após um primeiro ano atribulado, poderão as coisas rumar a melhor porto nos próximos 3 anos.
Anónimo, 22, Inglaterra
Caro Dr. G, começo por dizer-lhe que não sou apenas uma mulher preocupada e a pedir aconselhamento, somos três. E nada tem a ver connosco, está relacionado com um amigo em comum que trabalha connosco. Este amigo, vamos chamar-lhe Manuel Maria, é casado há menos de 10 anos e tem um filho. Têm os dois 27 anos. Ele trabalha, ela não (por opção). Ela foi a única mulher que ele alguma vez teve. Depois do enquadramento, passamos a explicar. Descobrimos há poucos meses, através de afastamentos do Manuel Maria com sucessivas chamadas telefónicas diárias, que a mulher dele não quer de forma alguma que ele se relacione com mulheres. Ela dá-lhe uns minutos para almoçar e liga-lhe para que passe a sua hora de almoço ao telefone com ela, garantindo assim que não há conversas com mais ninguém. Sempre que ele sai do trabalho, a primeira coisa que faz é ligar-lhe e ir a falar ao tlm até casa. Isto todos os dias. Não vai a almoços, a lanches, a nada. Muito menos a jantares, isso era a loucura. Ele desabafou connosco e confessou estar muito em baixo, discute imenso em casa porque não quer deixar de se dar com quem se deu até agora e que a mulher não acha que tenhamos conversas apropriadas (somos umas devassas aparentemente). Posto isto, já falamos com ele e explicamos que isto não é saudável, não faz sentido. Achamos que há ameaças com o filho que é ainda um bebé e sabemos o quanto significa para ele. Ao dia de hoje, ele deixou de se relacionar connosco fora do âmbito profissional. Acha que devemos continuar a insistir até que ele perceba que a mulher é maluca e que este não é de todo o caminho certo ou simplesmente só nos cabe assistir ao seu declínio até à depressão?
Três devassas, Lisboa
Caro Dr.G, tenho 17 anos a caminho de 18, eu não sou bom mesmo de cama. O que devo fazer, as mininas que já tranzaram comigo nunca mais querem saber de mim. Me ajuda Dr.
Anónimo, 17, Brasil
Doutor G, tenho 21 e sou virgem. Sempre fui uma rapariga minimamente dentro dos padrões da sociedade, apesar de ser envergonhada nunca tive dificuldade em conhecer pessoas novas, desde cedo que namorei com rapazes apesar de nunca ter sido uma prioridade nem preocupação na minha vida. Não acho que precise de ter uma relação duradoura para fazeres sexo, acho que o problema foi não ter encontrado a pessoa certa... mas a verdade é que também não tem que ser a pessoa certa para fazer sexo. A verdade é que eu não tenho assim tanta escolha devido ao meu mísero esforço, como já referi anteriormente, sou envergonhada e focada noutras coisas e um bocado seletiva. No entanto, já tenho 22 anos (e necessidades hormonais) e nunca fiz sexo nem tive uma verdadeira relação o que é uma coisa bastante estranha para a sociedade em geral. A questão é... preocupo-me ou continuo a navegar por aí à espera de tropeçar em alguém que me agrada?
Anónima, 22, Leiria
Caro Dr. O meu problema é o seguinte, o meu relacionamento acabou à uns meses mas ela ainda diz que gosta de mim, passa a vida a perguntar aos meus amigos se ando com alguém, a "stalkear" as minhas redes sociais e afins. Concordá-mos em pôr um fim na nossa relação e tentarmos ser amigos, até ai tudo bem, até nos envolvermos e ela começar a agir como namorada outra vez e eu decidi cortar relações. Há uns dias resolvemos falar e tentar ser amigos de novo só que desta vez, para haver comunicação tenho de ser eu a meter conversa (se bem que ela começa a desenvolver) e ela só mete conversa para fazer cenas de ciúmes. Ela diz-me que não consegue ter ninguém como namorado agora e que precisa de mim como amigo na vida dela. Pergunto-me, será que ela gosta mesmo de mim e um dia mais tarde quer voltar? Ou simplesmente quer têr-me como suplente caso vá a uma festa de salpicão e aquilo dê para o torto têm-me a mim para a consolar? Ou simplesmente não quer nada mas diz para ficarmos amigos só para ficar de consciência tranquila e eu não me afastar ?
Anónimo, 22, Porto
Como esta consulta é gratuita, faz todo o sentido publicitar as próximas datas do meu novo espectáculo para, no caso de vocês serem pessoas gratas, comprarem bilhetes:
1 de Junho - Benedita - Clica aqui para bilhetes
8 de Junho - Póvoa de Varzim - Clica aqui para bilhetes
15 de Junho - Viana do Castelo - Clica aqui para bilhetes
21 de Junho - Porto - Clica aqui para bilhetes
20 de Julho - Barcelona - Clica aqui para bilhetes
E é isto. Façam o favor de continuar a fazer chegar as vossas dúvidas para a caixa de correio electrónico do Doutor G: porfalarnoutracoisa@gmail.com.
Obrigado e, como sempre:
Façam amor à bruta porque de guerras o mundo já está cheio.