12 de fevereiro de 2016

O texto que o Facebook censurou



Gostaram do título do post? Sou muito bom em marketing. Foi a primeira vez que o Facebook apagou um post meu. Diz que não seguia os padrões de ética. Provavelmente, foi reportada por gente tacanha, mesquinha e mal fodida. Não me queixo, é a vida que um sócio escolheu. Já ser coninhas ninguém escolhe, nasceu com eles. Visto que o Google tem menos tinta azul do que o Facebook, aqui fica o texto para os coninhas gastarem o seu tempo a denunciar aqui também.

- Então és contra ou a favor da adopção por parte de casais homossexuais? - pergunto.
- Contra, claro!
- Então, porquê?
- Porque sim. Paneleiros a ter filhos? Onde já se viu?
- Mas não achas que possam ser bons pais e a amar a criança?
- Podem, mas a criança ainda sai maricas.
- A ciência diz que não, mas mesmo que fosse verdade?
- Já há maricas em todo o lado!
- Então, isso é bom para ti. Não tens sexo há dois anos. Se os homens ficarem todos gays se calhar já consegues ter sorte.
- ... Depois vai ser gozada na escola!
- Mais vale ser gozada na escola do que ignorada no orfanato.
- Não é bem assim. Acho horrível que se faça uma criança sem escolha passar por isso.
- Costumas ajudar muitas crianças com necessidades?
- Não.
- Pensei... como estás tão revoltado com o mal que estão a fazer às crianças...
- Epá, não é isso, só não sou a favor que os gays adoptem. Pronto.
- Acho que tens um piquinho de homofobia.
- Não sou nada. Até tenho um amigo que é gay.
- São amigos íntimos?
- Epá, vai apanhar no cu, estou farto desta conversa.
- Obrigado.

E foi isto. Estavam à espera de melhor quando viram o título, não foi? Daí o facto de ser ainda mais ridículo terem reportado isto. Enfim, homossexualidade reprimida é tramado. Já agora, apelo ao vosso sentimento de liberdade de expressão, para que partilhem este texto como se fosse o surto de clamídia na mãe Kikas. Obrigado e bem hajam.

Somos todos Charlie desde que o Charlie diga aquilo que eu quero ouvir.




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