15 de setembro de 2014

Fui desafiado a escrever sobre E. Coli



Hoje é dia de desgarrada que anda a ser feita com o blogue "Dentro de Horas". Ele disse que eu só escrevia sobre temas fáceis e desafiou-me a escrever sobre "colibris". Eu respondi ao desafio com este texto e desafiei-o a escrever sobre "molas da roupa". Se quiserem ler o que ele escreveu é irem aqui. Depois mando-lhe o NIB senhor Dentro de Horas, que esta publicidade não é à borla. Antes de responder ao novo desafio de escrever sobre "E. Coli", fica aqui um pequeno comentário ao texto desse senhor, que perdeu mais tempo a criticar o meu texto do que a escrever sobre o que o desafiei.
Relembro que o ponto da tua moral 1 dizias: há colibris filhos da puta, e o ponto 3: todos os colibris são maricas.
Primeiro que tudo eu o ponto 3 não diz que todos os colibris são maricas, diz que a palavra colibri é maricas. São coisas diferentes, mas compreendo que quem tem um blogue chamado "Dentro de horas" e não consegue cumprir o prazo do desafio possa ter pequenos equívocos desses.
Ficámos todos a perceber que pessoas a bater punho exercem uma estranha atracção sobre ti.
Se eu for o objecto desse batimento é bom que exerçam atracção sobre mim, caso contrário era sinal que me estavam a violar. E foi isto, de resto limitou-se não a criticar, mas a fazer uma descrição factual do meu texto, que demonstra ou que gostou ou que não o percebeu.

Em relação ao texto do Soutor, não está mau, confesso que estava à espera de pior, ainda assim reparo que a história podia ser a mesma se em vez de molas da roupa tivesse sido um agrafador, um elástico ou um pisa papéis. Ainda pensei que a mola de roupa tivesse sido inventada para o David ter desculpa para estar à janela a estender a roupa durante mais tempo, enquanto via a moça a adubar as rosas. Acho que tinha sido mais giro, meter a mola na ponta da gaita parece-me muito óbvio e, também reparo, na sua fixação por referir várias vezes que o falo era grande. Bem me dirá que cada um fala do falo que tem, mas essa resposta já eu estou à espera e tal como Freud, também encontro outra explicação. Ainda assim dou nota positiva pelo esforço.

Desafio de hoje: E. Coli.

Para quem não sabe, é uma bactéria cujo nome é Escherichia Coli, mas acharam que E. Coli era melhor nome em termos de marketing. Só as doenças que têm nomes bons é que figuram nas notícias e já se sabe que isso é do interesse de todas as farmacêuticas. No negócio de lucrar com as doenças é, como em qualquer outro, bom aparecer na TV, especialmente sob forma sensacionalista e sonante. Mas não, não vou transformar isto num texto de conspiração de que já existe a cura para a SIDA, mas que não há interesse em a divulgar por questões financeiras. Mas vou anotar aqui, que me parece bom tema para outro texto. Também não vou fazer uma metáfora elaborada sobre o estado do país e de como os políticos são como o E.Coli, que fermentam no intestino de Portugal, ou seja, no seio político e de como nós é que levamos com o cocó todo. Em vez disso vai ser um texto didáctico e factual.

A bactéria E. Coli foi manchete há uns tempos por estar a ser transmitida por pepinos, resta saber se por via oral ou sexual

Na dúvida, coloquem preservativo caso sejam vegetariano-sexuais. Isso e aprendam a escolher o vosso pepino quando vão à praça, se tiver manchas escuras e buracos é porque provavelmente tem bicharada lá dentro. É também causadora de muitas infecções urinárias em mulheres, principalmente disléxicas, porque limpam de trás para a frente. Os homens não têm esse problema, mesmo que limpem o rabo no sentido inverso, quanto muito ficam com a sacola dos girinos adubada. Muito nojenta esta parte? Também acho que sim.

eColi faz lembrar um produto da Apple e já que estamos em mês de lançamento dos novos produtos, deixem-me dizer-vos que quem vai para a porta das lojas dias antes e dorme lá à espera do seu novo orgasmo tecnológico, devia apanhar uma bela de uma infecção intestinal e defecar-se todo nas calças. Se ainda assim se mantivessem na fila, deveriam depois ter uma peritonite e falecer. Gente bem parvinha se é que querem saber a minha opinião.

Cada pessoa evacua em média, com as fezes, um trilião de bactérias E. Coli todos os dias e por isso a água potável que bebemos contem uma determinada quantidade dessa bactéria, aliás essa é a medida mínima utilizada para fazer o controlo de higiene da água. Todos nós, portanto, ingerimos resquícios de fezes cada vez que bebemos um copo de água da torneira. Bem dizem os malucos da homeopatia que a água tem memória (vou anotar também para escrever sobre isto mais tarde). Quem tem aquela mania parva de ter medos dos germes agora nunca mais vai beber água del cano, se é que ainda o fazia. Como evitar então esta bactéria? Boa pergunta! Vocês são sempre muito pertinentes! Aqui ficam algumas dicas:
  • Consumir água sem tratamento de esgoto - Beber directamente da sanita está fora de questão. Como quem não quer a coisa, podem dar o conselho aquele vosso colega que cheira mal da boca;
  • Carne não cozida a mais de 71°C - Se forem para a cama com a Érica da Casa dos Segredos ponham-na a desinfectar em forno a 150º primeiro. Ponham um tabuleiro com água por baixo porque é natural que escorra bastante azeite e, por fim, embrulhem com folha de papel de alumínio. Não ela, mas a vossa alheira de Mirandela, que o tradicional latex poderá não ser suficiente.
  • Leite ou queijos não-pasteurizado - Tenham também cuidado caso sejam pastores que gostam de beber directamente das tetas da vaca, só para ela não dizer que é só sexo e nem há preliminares.
  • Vegetais e legumes regados com água contaminada e mal lavados - Cá está a história dos pepinos novamente.
  • Nadar em rios, lagos ou piscinas contaminados - Evitar as Piscinas Municipais dos Olivais e da Reboleira.
  • Contato direto com animais infectados - Já aqui falámos da Érica.
Não tenho mais nada a dizer. Sim, foi um texto de merda, mas dado que estamos a falar uma bactéria que se desenvolve no intestino, pareceu-me bastante coerente da minha parte.

Desafio para o autor do Dentro de Horas para a próxima segunda-feira é escrever sobre "ameixas".




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