Mais uma segunda-feira, mais um rubrica "O Doutor G explica como se faz". Muitas questões ficaram de fora, algumas por serem demasiado parecidas com anteriores e outras para o post não ficar demasiado longo. Vamos a isto.
Caro Doutor G, como médico e homem experiente que é, queria que me ajudasse a entender a mente masculina do meu ex-namorado. Ele violou-me e eu terminei imediatamente o namoro, mas ele quer mais e persegue-me há mais de um ano e meio. Já fiz queixa na PSP e o homem não há meio de me largar. O que fazer?
Maria Silva, 27 anos, Lisboa
Doutor G: Cara Maria, eu não sou adepto da violência, mas que às vezes pode ajudar a resolver algumas coisas, lá isso pode. Violadores são a escória da sociedade, eu agarrava em meia dúzia de amigos, ou pessoal especializado contratado, para o meterem dentro de uma carrinha e o levarem para o meio do mato e lhe darem uma tratamento. Se precisares, conheço gente que conhece gente que tem amigos desses. Por outro lado, podes considerar como um elogio, já que mesmo a ser violada e sem te esforçares para o satisfazer, conseguiste que ele gostasse e queira mais.
Em primeiro lugar, boa noite, em segundo lugar, no último dia dos namorados, fui jantar com uma rapariga com quem falava à mais ou menos 2 meses. A intimidade subiu e beijamo-nos pela primeira vez, ainda ela não estava carregada de branco e alguns shots. O estranho foi que levei-a a casa e ela levou-me para dentro. Fomos em direção ao quarto enquanto tiramos a roupa e nos beijávamos. Assim que chegamos ao pé da cama ela empurra-me e eu caio no colchão, ainda em cima das mantas e ela despe-se. Assim que subiu para cima de mim, já nua, começa a rir-se sem parar e eu perguntei o porquê dela se rir e ela comenta que eu pareço um shot de absinto. No final de tudo isto continuou a rir, saiu de cima, deita-se ao meu lado e adormece sem ter havido mais nada. No dia seguinte ligou a pedir desculpa e que gostava de repetir a noite. O que faço agora depois de passar pela humilhação engraçada?
Em primeiro lugar, boa noite, em segundo lugar, no último dia dos namorados, fui jantar com uma rapariga com quem falava à mais ou menos 2 meses. A intimidade subiu e beijamo-nos pela primeira vez, ainda ela não estava carregada de branco e alguns shots. O estranho foi que levei-a a casa e ela levou-me para dentro. Fomos em direção ao quarto enquanto tiramos a roupa e nos beijávamos. Assim que chegamos ao pé da cama ela empurra-me e eu caio no colchão, ainda em cima das mantas e ela despe-se. Assim que subiu para cima de mim, já nua, começa a rir-se sem parar e eu perguntei o porquê dela se rir e ela comenta que eu pareço um shot de absinto. No final de tudo isto continuou a rir, saiu de cima, deita-se ao meu lado e adormece sem ter havido mais nada. No dia seguinte ligou a pedir desculpa e que gostava de repetir a noite. O que faço agora depois de passar pela humilhação engraçada?
Bruno Sousa, 20, Matosinhos
Doutor G: Caro Bruno, são coisas que acontecem, tentaste embebedá-la achando que ia ser mais fácil de acabou por te sair o tiro pela culatra. Acontece aos melhores. Agora é repetires, porque ela para se redimir de tal humilhação, vai dar tudo, tudo, para te recompensar. Sortudo.
Caro Doutor G a questão está relacionada com o meu namorado. Estamos juntos à cerca de dois anos e há uns dias ele sugeriu-me sexo no rabo. Primeiro recusei, mas depois pensei melhor e como gosto muito dele e...pode-se dizer que não tem uma alheira muito avantajada decidi aceitar o seu pedido. Quando lhe contei, ele disse-me e passo a citar: "Ótimo! Agora arranja um bom strap-on que sabes que sou sensível!"
O que devo fazer? Ajude-me doutor!
Doutor G: Cara Gisela, ao contrário do que é comummente aceite, eu apesar de não apreciar, não acho que um homem gostar de ser penetrado analmente por um qualquer objecto fálico, seja sinal de homossexualidade. Só é esse caso, quando o objecto fálico é uma pila verdadeira, ou algo inserido por um outro homem. Se ele quer fazer isso contigo e não com o Carlão do ginásio, é porque gostará de ti e mulheres no geral. É estranho, bem sei, mas cabe a ti saber se queres e te sentirás bem ao fazê-lo. Pensa que é uma boa oportunidade para assumires o controlo da relação, lhe dares à bruta enquanto lhe sussurras ao ouvido "Vês como doí minha vagabunda!".
Preciso da sua opinião Dr.. Eu tenho uma namorada à 1 ano e sempre achei que o meu "amiguinho" de baixo era assim para o mirradinho e pequeno e que nunca satisfiz a minha namorada sexualmente e agora ela diz que vai beber um café com o ex-namorado e para eu não me preocupar, que não vai acontecer nada e para eu confiar. Será que devo ficar preocupado?
Caro doutor, eu sou um aluno de engenharia de som, bem como um músico apaixonado que veio vingar para o estrangeiro, mais concretamente, para Birmingham, no Reino Unido. Uma das melhores experiências que tive na minha vida, foram as primeiras semanas que aqui estive a trabalhar no hostel onde, por assim dizer, aterrei, e assim conheci dezenas, senão centenas de pessoas, nomeadamente algumas na mesma situação económica e/ou académica que eu. Foi, então, numa destas semanas, que conheci uma miuda com olhos verdes, 1,80m (sensivelmente a minha altura) e com um peito que dava nome a um cabo. Meti conversa com ela, naturalmente, e houve ali qualquer coisa, no nosso momento de lucidez à base de etanol, tanto que, no fim da noite, quando a conversa se limitava a risinhos estúpidos, ela não se despediu de mim, a entrar na residencial de estudantes onde vive, mas olhou para trás assim que viu que eu não tinha entrado com ela. Vim-me depois a lembrar que ela era Checa, e que, se calhar, tem outros costumes. Eu próprio, se estiver a gostar da conversa, não tenho muito o hábito de ir para a cama com a miúda na primeira noite, então deixei passar, por uma vez. A partir dessa noite, ela chama-me "babe" como o porquinho do filme, nas conversas do fb, e eu sinto-me mais à vontade com ela, mas parece que ela é que mete o rabinho entre as pernas agora, quando o momento aquece. Houve um episódio em que um bife se virou para nós e disse que fazíamos um belo casal, e ela responde "We're just friends" e lava-me os dentes com a língua, logo a seguir. Será que ela pensa que me apaixonei, ou que ela é que ficou fraca nos joelhos? Ou será que ela pensa que eu não me sinto atraído por ela e daí não ter dormido com ela na primeira noite?
Caro Doutor G a questão está relacionada com o meu namorado. Estamos juntos à cerca de dois anos e há uns dias ele sugeriu-me sexo no rabo. Primeiro recusei, mas depois pensei melhor e como gosto muito dele e...pode-se dizer que não tem uma alheira muito avantajada decidi aceitar o seu pedido. Quando lhe contei, ele disse-me e passo a citar: "Ótimo! Agora arranja um bom strap-on que sabes que sou sensível!"
O que devo fazer? Ajude-me doutor!
Gisela, 27, Cascais
Preciso da sua opinião Dr.. Eu tenho uma namorada à 1 ano e sempre achei que o meu "amiguinho" de baixo era assim para o mirradinho e pequeno e que nunca satisfiz a minha namorada sexualmente e agora ela diz que vai beber um café com o ex-namorado e para eu não me preocupar, que não vai acontecer nada e para eu confiar. Será que devo ficar preocupado?
Miguel, 25, Caldas da Rainha
Doutor G: Caro Miguel, antes de mais, deixa-me expressar o meu descontentamento por seres a 3ª pessoa aqui que não sabe que "à 1 ano" deve ser escrito com "há". Bem, depois desta lição de português, é óbvio que deves ficar preocupado. Depende se eles logo após terminarem o namoro continuaram amigos e a falar-se, ou se agora é que se voltaram a aproximar. De qualquer forma, é muito provável que ela vá levar turrinhas no colo do útero. O teu problema não estará no tamanho, salvo raras excepções, mas sim na tua falta de confiança devido à falta de centímetros.
Dr. G, sinto-me muito atraída pelo meu colega de trabalho mas ele cheira a pia da boca. É a única coisa que me impede de me atirar a ele. Não sei o que fazer.
Doutor G: Cara Dora, o melhor é colocares um WC pato dentro das cuecas e dizeres para ele te fazer um cunnilingus. Juntas o útil ao agradável e matas dois coelhos de uma só cajadada.Dr. G, sinto-me muito atraída pelo meu colega de trabalho mas ele cheira a pia da boca. É a única coisa que me impede de me atirar a ele. Não sei o que fazer.
Dora, 29, Amoreiras
Caro doutor, eu sou um aluno de engenharia de som, bem como um músico apaixonado que veio vingar para o estrangeiro, mais concretamente, para Birmingham, no Reino Unido. Uma das melhores experiências que tive na minha vida, foram as primeiras semanas que aqui estive a trabalhar no hostel onde, por assim dizer, aterrei, e assim conheci dezenas, senão centenas de pessoas, nomeadamente algumas na mesma situação económica e/ou académica que eu. Foi, então, numa destas semanas, que conheci uma miuda com olhos verdes, 1,80m (sensivelmente a minha altura) e com um peito que dava nome a um cabo. Meti conversa com ela, naturalmente, e houve ali qualquer coisa, no nosso momento de lucidez à base de etanol, tanto que, no fim da noite, quando a conversa se limitava a risinhos estúpidos, ela não se despediu de mim, a entrar na residencial de estudantes onde vive, mas olhou para trás assim que viu que eu não tinha entrado com ela. Vim-me depois a lembrar que ela era Checa, e que, se calhar, tem outros costumes. Eu próprio, se estiver a gostar da conversa, não tenho muito o hábito de ir para a cama com a miúda na primeira noite, então deixei passar, por uma vez. A partir dessa noite, ela chama-me "babe" como o porquinho do filme, nas conversas do fb, e eu sinto-me mais à vontade com ela, mas parece que ela é que mete o rabinho entre as pernas agora, quando o momento aquece. Houve um episódio em que um bife se virou para nós e disse que fazíamos um belo casal, e ela responde "We're just friends" e lava-me os dentes com a língua, logo a seguir. Será que ela pensa que me apaixonei, ou que ela é que ficou fraca nos joelhos? Ou será que ela pensa que eu não me sinto atraído por ela e daí não ter dormido com ela na primeira noite?
Manuel, 19, Cascais
Doutor G: Caro Manuel, ela é Checa! Checa, Manuel! As Checas, como boas raparigas de leste que são, não fazem jogos nem são de falsos puritanismos como as latinas. Devia-la ter bagunçado à primeira oportunidade. Cabe a ti agora fazer por isso, para que ela diga "We're just friends... with benefits". Diz-lhe coisas porcas ao ouvido em português, ou a meteorologia, que para ela é igual. Se ela te lavou os dentes com a língua, já tens 90% do trabalho feito. Se ela recusar, ficam amigos como antes, o não está garantido, mas algo me diz que vais ouvir "Fuck yeah" em checo.
Caro Dr. G, portugueses em geral e Jardineiros Navegadores, especificamente, adoptam a Mística Proctológica Governamental e começam a fazer-se a pergunta quântica: "Haverá Vida antes da MORTE?"
Caro Dr. G, portugueses em geral e Jardineiros Navegadores, especificamente, adoptam a Mística Proctológica Governamental e começam a fazer-se a pergunta quântica: "Haverá Vida antes da MORTE?"
Rita, 32, Porto
Doutor G: Cara Rita, mete mais tabaco nisso. Se não houvesse vida antes da morte não estávamos aqui a discutir sobre isso. Infelizmente para alguns, que nascem para sofrer até morrer. Isto está a ficar demasiado profundo e profundidade no consultório do Doutor G deve ser outra.
Sempre fui um grande garanhão e já perdi a conta ao número de mulheres com quem me relacionei sexualmente. À parte isto, ainda tenho o dom de fazer com que as mulheres se apaixonem perdidamente por mim e cheguem a estar dispostas a ter um relacionamento mais sério, mesmo sabendo que eu não sou homem de uma mulher só. Trato-as mal, faço sempre o que me dá na gana, vou e venho quando quero, mas elas estão sempre à minha espera. Estou preocupado...não sei o que faço para elas ficarem assim caídinhas por mim, ao ponto de me ser até difícil de terminar os relacionamentos. Também estou preocupado com o facto de já ter 33 anos e não conseguir ter um relacionamento sério, arranjar uma mulher para o resto da vida e ser fiel. Não sei o que se passa comigo. Às vezes até parece que encontrei a mulher da minha vida, mas passados uns meses desencanto-me dela e procuro outras, não importa que ela me trate na palminha das mãos. Por favor Dr. ajude-me!
Sempre fui um grande garanhão e já perdi a conta ao número de mulheres com quem me relacionei sexualmente. À parte isto, ainda tenho o dom de fazer com que as mulheres se apaixonem perdidamente por mim e cheguem a estar dispostas a ter um relacionamento mais sério, mesmo sabendo que eu não sou homem de uma mulher só. Trato-as mal, faço sempre o que me dá na gana, vou e venho quando quero, mas elas estão sempre à minha espera. Estou preocupado...não sei o que faço para elas ficarem assim caídinhas por mim, ao ponto de me ser até difícil de terminar os relacionamentos. Também estou preocupado com o facto de já ter 33 anos e não conseguir ter um relacionamento sério, arranjar uma mulher para o resto da vida e ser fiel. Não sei o que se passa comigo. Às vezes até parece que encontrei a mulher da minha vida, mas passados uns meses desencanto-me dela e procuro outras, não importa que ela me trate na palminha das mãos. Por favor Dr. ajude-me!
Xavier Almeida, 33, Amadora
Doutor G: Caro Xavier, padeces do síndrome do macho latino. Para o macho latino, a novidade atrai sempre mais o cliente. Preferes saltar para cima de uma rapariga diferente, do que da namorada que até é mais gira que a outra. É o síndrome que as mulheres têm, mas com a roupa. Não te deves preocupar com isso, desde que sejas honesto com elas e elas saibam com o que contam, tudo bem. Tens que ser tu próprio e um dia, talvez encontres uma que te faça mudar ou ver as coisas de maneira diferente. Se isso não acontecer, é porque nenhuma valia a pena. Honestidade acima de tudo, contigo e com elas.
Caro Dr. G, confesso que a relação com a minha namorada, sempre foi motivo de orgulho numa daquelas conversas entre amigos, em que o objetivo é ver quem costuma "enterrar a toupeira" com maior frequência... Digamos que era sexo ao acordar, sexo depois do pequeno almoço, sexo ao chegar do trabalho, sexo depois do jantar, sexo a meio da noite... e levo esta vida á aproximadamente um ano. Desde á uns tempos para cá (coisa de um/dois meses), que mudou radicalmente... e já levo com semanas inteiras sem uma agradavel "martelada". Ela dá as mais variadas desculpas... ou está cansada, ou doi-lhe alguma coisa, ou tem trabalho até tarde... que devo eu fazer, sábio Dr. G? Devo acreditar nas suas desculpas e esperar... ou devo desconfiar que lhe andam a saltar para cima?
Caro Dr. G, confesso que a relação com a minha namorada, sempre foi motivo de orgulho numa daquelas conversas entre amigos, em que o objetivo é ver quem costuma "enterrar a toupeira" com maior frequência... Digamos que era sexo ao acordar, sexo depois do pequeno almoço, sexo ao chegar do trabalho, sexo depois do jantar, sexo a meio da noite... e levo esta vida á aproximadamente um ano. Desde á uns tempos para cá (coisa de um/dois meses), que mudou radicalmente... e já levo com semanas inteiras sem uma agradavel "martelada". Ela dá as mais variadas desculpas... ou está cansada, ou doi-lhe alguma coisa, ou tem trabalho até tarde... que devo eu fazer, sábio Dr. G? Devo acreditar nas suas desculpas e esperar... ou devo desconfiar que lhe andam a saltar para cima?
Carlos, 26, Peniche
Doutor G: Caro Carlos, outro que não usa "há" quando deve. Catano, isso deixa-me irritado! Bem, adiante, se a alteração de comportamento foi de repente sim, ela tem outro. Se foi gradual, pode ser alguma preocupação não relacionada contigo ou apenas o esmorecer da paixão inicial de um relacionamento. De qualquer das formas, semanas inteiras sem petiscar é de estranhar. Marca um fim-de-semana romântico com ela, com um bom jantar e um bom vinho. Fá-la sentir especial e desejada, se ela rejeitar, é porque provavelmente ainda tem o pipi dorido do outro que lá andou.
E neste tom romântico me despeço hoje. Se querem ver as vossas dúvidas aqui esclarecidas pelo Doutor G, não deixem de as enviar para porfalarnoutracoisa@gmail.com. Até à próxima segunda-feira e já sabem:
E neste tom romântico me despeço hoje. Se querem ver as vossas dúvidas aqui esclarecidas pelo Doutor G, não deixem de as enviar para porfalarnoutracoisa@gmail.com. Até à próxima segunda-feira e já sabem:
Até lá, façam muito amor à bruta, que de guerras o mundo já está cheio.
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