Mais uma terça-feira, mas uma voltinha no carrossel do "Doutor G explica como se faz". Mais uma vez, vi-me no meio de um bukakke de emails, tal foi a afluência de dúvidas. Se não sabem o que é um bukakke, não pesquisem no Google, especialmente se estão no trabalho. Como tal, já sabem, se enviaram e não está aqui, sairá para a semana, ou na outra, ou na outra...
Boa noite Dr. G., parece que no meio de muitas maldições que me assombram existem duas que realmente me chateiam.
1. Conheci um rapaz, querido, compreensivo, pensava da mesma maneira que eu em certos assuntos, parecia trocar olhares comigo e, ao contrário de quase todos os rapazes que encontro, procurava algo sério pois estava cansado de curtes e de falsos sentimentos. Passados uns dias de falar com ele comecei a ficar dependente das conversas e doía-me quando ouvia dizer que ele podia ter uma rapariga. Decidi mandar lhe uma mensagem a dizer que era melhor me afastar pois apesar de ele ser querido havia dias que respondia e outros que não, e isso irrita-me imenso. Portanto mandei essa mensagem a dizer que era melhor me afastar pois estava a gostar demasiado de falar com ele. Pela personalidade dele as hipóteses de resposta pareciam ser: a) "não te afastes nada, até curto de falar contigo" ou b) "se achas melhor tudo bem". No entanto ele não me respondeu e pergunto: Qual o defeito? O que correu mal?
2. Apesar de gostar muito de estar em relações por vezes gostaria de ter uma relação estritamente física no entanto não o consigo fazer porque acabo sempre por gostar da pessoa com quem estou. Qual a solução?
1. Conheci um rapaz, querido, compreensivo, pensava da mesma maneira que eu em certos assuntos, parecia trocar olhares comigo e, ao contrário de quase todos os rapazes que encontro, procurava algo sério pois estava cansado de curtes e de falsos sentimentos. Passados uns dias de falar com ele comecei a ficar dependente das conversas e doía-me quando ouvia dizer que ele podia ter uma rapariga. Decidi mandar lhe uma mensagem a dizer que era melhor me afastar pois apesar de ele ser querido havia dias que respondia e outros que não, e isso irrita-me imenso. Portanto mandei essa mensagem a dizer que era melhor me afastar pois estava a gostar demasiado de falar com ele. Pela personalidade dele as hipóteses de resposta pareciam ser: a) "não te afastes nada, até curto de falar contigo" ou b) "se achas melhor tudo bem". No entanto ele não me respondeu e pergunto: Qual o defeito? O que correu mal?
2. Apesar de gostar muito de estar em relações por vezes gostaria de ter uma relação estritamente física no entanto não o consigo fazer porque acabo sempre por gostar da pessoa com quem estou. Qual a solução?
Vane, 17, Lisboa
Em relação ao segundo ponto, o segredo para não te apaixonares é escolheres sempre gajos que sejam fraquinhos ao nível do funaná pelado. Está provado cientificamente que, as mulheres, aquando de um forrobodó épico, o seu cérebro liberta químicos semelhantes aos de estar apaixonado, o que faz com que confundam os sentimentos. Outra forma de conseguir ter relações estritamente físicas, é não ir jantar, não trocar mais de duas mensagens por dia e nunca fazer conchinha depois do malabarismo genital. Seguindo essa santíssima trindade, será mais fácil olhares para a outra pessoa apenas como um objecto. Ele é homem, não se vai importar.
Caro Doutor G, sou estudante de informática, e como sabe, o nosso curso não abunda propriamente com o sexo feminino. Há aproximadamente 1 ano e tal acabei o meu primeiro relacionamento, e digamos que aprendi uma lição valente. (Era das ciumentas e acabou por me trocar por outro, os ciumes não passavam de um medo dela própria). Foi uma relação que durou quatro anos e meio, e como tal não tive tempo para aprender a estar solteiro.. Até agora só tenho conhecido um tipo de raparigas aquelas que dão os falsos sinais e andam com joguinhos atrás de joguinhos e depois vai se a ver não querem nada, e se querem é para ficar no banco de suplentes.. Isto é uma coisa geral da idade e depois passa? Ou sou eu que tenho mesmo azar? Eu nem sou uma pessoa muito exigente com o aspecto físico, para mim o que conta é o que está lá dentro metafóricamente e hoje em dia parece mais fácil encontrar raparigas giras do que raparigas sérias. Só conhecendo raparigas assim, já começo a perder fé no sexo feminino. Daqui a pouco isto torna-se numa religião onde se adora a mulher ideal. Mas até seria melhor rezar a um bom par de tetas por um bom par de tetas do que rezar a Cristo, parece mal e o gajo depois é capaz de ficar ofendido mandar-nos para o inferno.
Anónimo, 20, Lisboa
Boa tarde Doutor G, então é assim: conheço um rapaz há 3 anos poucos meses depois começamos a namorar, mas passado um ano decidi acabar por vários motivos (o facto de ele ser 5 anos mais velho que eu, estar a 200 km de distância, trabalhar e estudar). Na minha viagem de finalistas conheci um rapaz (jogador de futsal, todo bom e bonito) tive uma ocasião com ele não chegamos a brincar pelados, pensava que ficava por ai nunca mais nos íamos ver e tal... pelos vistos mora a 15 minutos de mim e neste natal encontra-mo-nos a passear no mesmo centro comercial, acabamos por trocar números e falamos (raramente) desde daí. Mantendo sempre a amizade que tinha com o meu ex-namorado (ainda gosto dele) acabei por pedi-lo novamente em namoro em Março (nunca mais falei com o jogador), aceitou e somos felizes éramos felizes desde daí... Porque? Porque no S. João o jogador mandou-me mensagem a pedir para estar com ele e tal sabes aquele e tal ? Pois, pensei seriamente ir ao S. João ter com ele (não fui porque no dia 24 tinha exame na faculdade) e dar uma voltas com o jogador, mesmo não ter feito nada acabei por me sentir culpada. Gosto mesmo do meu namorado, mas sempre que falo com o outro rapaz fico com muitas voltas na cabeça. Um amigo meu disse-me que existe pessoas que simplesmente não conseguem estar num relacionamento, será que sou uma dessas pessoas ou simplesmente sou uma cabra ?
Anónima, 19, Algures Perdida
Querido Doutor G, há mais de um ano que tive uma relação com um rapaz, foi pouco tempo mas tínhamos uma química inegável e corria tudo bem, exceto no campo sexual, onde haviam alguns problemas. O próprio fez questão de os mencionar quando acabámos: “falta de intimidade” aquando o ato em si – o que nunca me fez sentido - e também por nunca lhe ter sacado um bico (simplesmente nunca me senti muito à vontade..). Agora somos amigos e ainda há um carinho especial acho, mas da parte dele é um sentimento completamente não sexual e “gosto de ti como amigo”. Eu ainda gosto dele e muitas das vezes que estamos juntos sinto uma vontade (quase) incontrolável de lhe saltar para cima e realizar todas as fantasias sexuais que não tivemos oportunidade de realizar. Não sei que hei de fazer: atirar-me à força toda e esperar que reacenda a chama há muito perdida; ou simplesmente ignorar e fazer o papel da boa ex-namorada/amiga fofinha que está lá para ele quando precisa. Já me tentei afastar e agir como se ele não existisse, mas não resultou…literalmente a dar em louca! Obrigada.
Anónima, 25, Lisboa
Bom dia, Dr. G. sou casado há 8 anos, depois de 2 de namoro, com uma colega de faculdade: a Gina. Adoro a minha mulher: tem tudo no sitio. Pouco avantajada na parte do cérebro mas bastante na parte do peito - que, aqui entre nós, é o que realmente interessa! Até chegar a ela nunca tinha tido tanto cálcio mamário à disposição! Bom...não me vou alongar nos elogios. A Gina é, sem sombra de dúvidas, a mulher com que sempre sonhei. Porém - há sempre um mas - quando lhe estou a fazer sexo oral ela peida-se. E faz isto com alguma frequência. Vou ser honesto: peida-se sempre! Deve ser do prazer que EU lhe dou. Não se consegue conter e aquilo sai-lhe, sem querer. Evidentemente que a situação me incomoda. Em suma, como não tenho coragem de abordar o assunto com ela, continuo a levar com os peidos dela na cara. Dr. G. qual a melhor maneira de colmatar esta flatulência, esta ventosidade anal - ruidosa e de cheiro fétido - aquando de um momento tão intimo? Obrigado.
Carvalho, 40, Lisboa
Doutor G: Caro Carvalho, é bom ver que ainda há cavalheiros como antigamente, que dão mais valor ao volume das glândulas mamárias, do que ao QI. Tradições e bons costumes que se têm vindo a perder nesta nossa sociedade fútil. Primeiramente, ao ler a tua dúvida, pareceu-me que estávamos perante um caso de flatulência vaginal ou, em termos técnicos, peidinho de cona. Como, no fim, falaste do cheiro fétido e da ventosidade anal, percebi que, afinal, era realmente de gases intestinais que estavas a falar. O meu primeiro conselho é que ela vá ao médico, isso é capaz de ser soltura ao nível do esfíncter, que pode degenerar para cancro do ânus. Não deve haver nada mais desconfortável que dizer aos amigos "Tenho cancro... no ânus.". Ela que comece a cortar no pão, nas fibras e nas bebidas gaseificadas. Se for caso disso, ao efectuares o lambimento da carpete, utiliza um dedo (ou os que forem preciso) para tapar a saída de ar, especialmente na altura do orgasmo, em que há espasmos incontroláveis. É que isto é tudo muito bonito, mas é só umas questão de tempo até vir molho.Boa tarde Dr., namorei com um moço uns 5 anos e conhecia o seu melhor amigo e a namorada desse melhor amigo, davamo-nos todos bem (até estávamos para casar!). Isto foi uma analepse, visto que já passaram 5 anos. Nestes anos já tive outros namorados e o melhor amigo do rapaz com quem namorei também já teve outras namoradas. A questão é que o melhor amigo do meu ex (continuam a ser amigos) agora fala comigo. Ele fala comigo por uma razão e eu não nasci ontem. Acha que devo meter um travão nisto visto que a ética fala mais alto ou que se foda a ética?
Madalena, 28, Lisboa
Doutor G: Cara Madalena, verdade seja dita, a haver ética, devia ser do lado do "amigo" do teu ex namorado. Acho que tudo depende de como era a relação com o outro e em que termos acabou. Se acabou a bem, então acho que deves meter travão, caso contrário vais ficar com a fama da badalhoca, mesmo que não o sejas. Se a outra relação acabou a mal, especialmente se ele te traiu, então deves fazer todo o tipo de chavascal possível e imaginário com este amigo dele, se possível, gravando e enviando ao outro. Só não o faças se o amigo tiver uma pila mais pequena que o teu ex, que se assim for, em vez de o atingires, só lhe vais subir o ego. Nós, homens, somos uns básicos. Há ainda uma terceira hipótese, que é a de dançares o tango nua com esse rapaz, só para depois dizeres ao teu ex: "Vês? Vês como ele é um porco? Eu sempre disse que não gostava que fossem sair só os dois. Só fiz isto para veres e avaliares melhor as tuas amizades". Esta é sempre um risco, pois pode sair-te o tiro pela culatra e ser exactamente o que o amigo está a fazer contigo para depois dizer ao outro "Eu bem te avisei que ela era uma vaca...". Conheço casos assim.Caro Dr. G, tenho uma dúvida que preciso que me esclareça o quanto antes, para que possa deixar de pensar tanto nisto e passar ao próximo. Então é o seguinte: Tenho um amigo que me apresentou um rapaz em quem estou incansavelmente interessada, sendo que sempre que falamos eu toda tremo de nervosismo, sem exagero. Esse interesse é mútuo, visto que esse rapaz vem falar diversas vezes comigo, demonstrando intenções de sairmos sozinhos, sem nunca convidar diretamente, e quando está comigo demonstra outros sinais evidentes que uma mulher sabe reconhecer. O problema é que este baile já tem um ano e ainda não aconteceu nada, tudo isto porque o amigo que nos apresentou, sempre que está mais tocadito no álcool, e aproveitando-se do facto de eu estar também, se despede com um beijo demasiado íntimo para amigos, algo que não consigo evitar devido ao meu nível de embriaguez. Visto que o rapaz que me faz suar à noite (infelizmente sozinha) sabe deste último facto, já tendo assistido, é possível que o caso não avance devido ao código dos gajos (Bro code)? Ou não está mesmo interessado em mim e devia simplesmente encontrar alguém que soe comigo debaixo dos lençóis?
Rita, 21, Santarém
Boa noite, chamome joao tenho 21 anos e acabei recentemente (novembro 2014) com a minha ex-namorada. neste tempo todo acabei com ela pensando que ela voltaria para mim. ela é mais nova 3 anos e entrou no ano passado na universidade. xomecamos a namorar no dia 1 de janeiro de 2014 e ate comecar a faculdade dela estava todo a correr as mil maravilhas. quando comecou ela comecou a ter cada vez menos tempo para mim... como trabalho e o unico tempo que podia estar com ela era ao final (estavamos juntos 1 hora) do dia e ao final de semana. Eu comecei a querer passar mais tempo com ela o final de semana e, o que ate entao era divertido ao sabado a noite ir ao cafe com ela e com alguns amigos que tinhamos em cumum passou a ser menos divertido quando eu queria estar a sos com ela e ela dizia que se as amigas podessem sair que estava com ela e com as amigas caso elas nao podessem estavamos os dois sos entao quer fosse a sexta ou ao sabado amigas primeiro. em 11 meses de namoro nao consegui sequer jantar com ela a sos pois quando era para jantar comigo nao podia mas quando era para festas de aniversario ou assim podia sempre. quando terminamos todos os amigos em comum diziam que o que parecia era que eu gostava mais dela do que ela de mim. ao fim disto por 11 meses cansei e acabamos mas a questao e que ainda penso nela todos os dias a toda a hora. o que fazer?
João, 21, Lisboa
Vivas dr!! Namoro há coisa de um ano e o sexo com a minha namorada é muito bom e recomenda-se. No entanto, há uma questão que me está a ser difícil ultrapassar: o sexo oral. Nunca consegui ser bom a fazer sexo oral a nenhuma das minhas muitas (3) namoradas. Há qualquer coisa na anatomia do orgão feminino que me causa repulsa. Atenção que me agrada muito a penetração e até acho que me safo muito bem, mas o oral trama-me. Não é por questões de higiene das parceiras porque felizmente sempre dei com moças asseadas e depiladinhas. O problema é mesmo meu, ainda por cima ganho uns broches espectaculares, mas não consigo retribuir porque só a visão daquele amontoado de carnes moles dá-me vomitos. A minha namorada percebe isso e não me condena, eu é que acho que devia estar à altura. Como é que se pode detestar tanto olhar para uma coisa e depois gostar tanto de a invadir? Ajude-me dr. Serei um conas? Abraços!
Tiago, 25, Lisboa
Caro Doutor G, tenho namorado há algum tempo. Sempre correu tudo muito bem entre nós a todos os níveis, o grande problema aqui é que eu não consigo fazer-lhe sexo oral (nem a ele nem a ninguém, convém dizer). Não tenho qualquer nojinho e ele é bastante esforçado no que faz. O problema sou mesmo eu, parece que não quero que ele tenha essa imagem de mim, não sei bem explicar mas está a começar a afetar-me, pois ele tem puxado o assunto bastantes (muitas) vezes. Ele é também muito mais experiente do que eu em todos estes assuntos o que não ajuda. É um complexo meu e desejo ultrapassá-lo. Não quero ser egoísta, sei que é uma coisa normal. Além disso tenho a sensação que se/quando acontecer vou ouvir "Finalmente!", o que não me apetecia nada. Agradecia que me pudesse dar alguns dos seus sábios conselhos. Obrigada desde já.
Anónima, 25, Portalegre
Obrigado a todos os pacientes e a todos vós que se riem das desgraças dos outros. Como sempre, para a semana há mais, até lá, enviem as vossas dúvidas para porfalarnoutracoisa@gmail.com.
Partilhem e façam muito amor à bruta, que de guerras o mundo já está cheio.
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