Sejam muito bem vindos a mais uma sessão do consultório sexual com mais classe que existe, "Doutor G explica como se faz". Se enviaram dúvida e ela não está aqui, é porque sairá num futuro próximo, dado que estão muitas em lista de espera e eu trato delas por ordem de chegada.
Boas Dr. G, estou numa relação há cerca de 2 anos e dentro dos possíveis tem corrido bem, a não ser num ponto. Ando a ser perseguida pela ex-namorada dele... Tem a piadinha de ir ás minhas redes sociais que uso para fins profissionais pôr que me está a "seguir" (funcionalidade que desconhecia), ou ir ao meu linked in com regularidade, ou pedir a familiares para fazer o mesmo (visto que consegui bloquear algumas visitas dela)... Sei que tínhamos daqueles amigos da onça que a ajudou a alimentar esta loucura, contando-lhe todos os passos da nossa vida, e neste momento, ela sabe onde moramos, onde eu trabalho, onde estudo, quem são os meus amigos, os meus contactos pessoais e até o nome da nossa gata. Nunca tentei nem dei hipótese de haver qualquer contacto entre mim e ela, porque não queria dar-lhe o gostinho de alimentar a paranóia. O meu namorado tem exactamente a mesma posição quanto a este assunto. Estávamos à espera que com o tempo ela esquecia o assunto e seguia a vida dela... mas não. E tem piorado. Deves estar a perguntar-te à quanto tempo isto dura... Ora, desde que ela soube que ele namorava, portanto pouco menos de 2 anos... Nem sei se já me cruzei com ela na rua porque não a conheço de todo, muito menos ao ponto de a reconhecer pessoalmente. Isto deixa-me um pouco paranóica porque não sei até que ponto ela me persegue sem ser através das redes sociais... Se vir alguma tipa com +- a idade dela a fixar-me, fico a pensar que é ela. Tens alguma dica para lidar com esta situação ou resolver definitivamente este assunto?
Ariana, 26, Porto
Doutor G: Cara Ariana, realmente o teu caso é bastante grave e mais comum do que se imagina. Vou dar-te várias sugestões, mas acho, no entanto, que deveria ser o teu namorado a resolver o problema e não tu. A culpa é dele de se ter envolvido com uma maluca e não devia sobrar para ti. A opção de ignorar, como têm feito, é a que eu sugiro sempre mas só até certo ponto. Quando se vê que não resulta, o melhor é partir para a acção. A solução mais fácil é começares a persegui-la também. Começas a deixar comentários e likes em todas as publicações dela nas redes sociais. Podes optar por comentar "Estás cada vez mais linda, miga!" ou um "Já não vais ao ginásio há quanto tempo?". Esta técnica, além de lhe ferir o ego, fá-la ver que tu talvez sejas mais maluca do que ela. Outra opção é contratar um gajo para lhe fazer a corte. Tem que ser um gajo capa de revista de Men's Health, para ela ficar doidona. Ele depois tem que a levar para a cama e dar-lhe o wrestling pelado mais épico de sempre. Depois, ele deve nunca mais dar-lhe notícias, para que ela fique obcecada por ele e se esqueça de ti. Outra opção, igualmente válida, é contratar pessoas que lhe preguem um susto. Por 500€ arranja-se gente para isso. Tenho amigos que são amigos de pessoas que têm amigos desses. Posso fazer de intermediário. Infelizmente, se não houve ameaças concretas, ir à polícia de pouco resolve, por isso, caso tenhas que lhe dar um enxerto de porrada, tenta não deixar marcas, que se não quem se lixa és tu. O teu namorado que lhe acerte o passo, não se bate em mulheres e a violência não resolve nada, mas às vezes tem que ser. Podes sempre optar por continuar a ignorar e esperar que ela morra atropelada num "acidente" ;)Caríssimo doutor G, daqui falam-lhe dois ávidos leitores da sua particularmente interessante rubrica. Sabemos que não é usual, mas trazemos-lhe hoje uma questão que não nos implicando directamente, foi motivo de alguma discórdia que só através do seu sábio aconselhamento pode ser resolvida. É o seguinte, somos estudantes, moramos com mais quatro colegas, todos eles em relacionamentos (amorosos), passa-se no entanto que a actual namorada de um deles esteve envolvida em badalhoquices múltiplas com outro deles antes do actual casal se conhecer sequer. No entanto, tudo isto nos faz muita confusão porque os nossos colegas são muito amigos e estão várias vezes com as respectivas namoradas (portanto, os quatro juntos), sendo que, só a namorada de um deles desconhece a situação, um de nós não vê mal nenhum nisto e o outro acha estranhíssimo os momentos constrangedores que esta situação pode originar no dia a dia... dê nos a sua opinião, acha possível que não haja de todo nenhum constrangimento entre os nossos colegas de casa e a dita cuja?
José 20, António 20, Lisboa
Boas. Venho por este meio pedir uma opinião em relação ao seguinte estúpido assunto: Namorei cerca de 1 ano e tal com um rapaz, com o qual acabei por não sentir "aquela coisa", e diga-se de passagem, a atracção sexual também era pouca (ou inexistente). O rapaz em questão era completamente apaixonado, quase como obcecado. O problema aparece quando, com o rapaz, com tanta paixão e amor, passa a vida a pressionar e em tentativas de reconquista (e diga-se de passagem que eu estava a começar a voltar a sentir algo), e depois beija outra rapariga. Passou-se, e também eu estive com outro, em que sinceramente, foi mais um acto de vingança. Voltou-se a mesma cantiga de reconquista, visto, na explicação sobre aquele beijo: "uma forma de ver se me conseguia ultrapassar". Quando a relação estava a seguir o seu curso, em direcção ao compromisso, ele está com outra rapariga, desta vez à minha frente. Claro que daí, pensava eu, que não haveria volta a dar, e, apesar de ele estar sempre com a mesma lengalenga de "só te quero a ti, desculpa, volta" a falta de confiança não deu para acreditar. E com razões, visto ele ter voltado a estar com a mesma rapariga umas quantas vezes. Também eu voltei a seguir com a minha vida, mas agora, ele quer voltar (para variar) e diz que está disposto a tudo.
Diga-me doutor, que doença é essa que esta rapaz sofre?
M, 20, Ilhas
Caro Dr. G escrevo-lhe pelo seguinte. Apesar de eu andar a sair com um rapaz à dois meses não consigo dizer que não a sexo. Penso sempre para mim "é só com o João (nome fictício), é só com ele" mas depois aparece outro rapaz que me dá a volta à cabeça e provoca uns calores e eu perco as estribeiras e salto-lhe para a espinha. Adoro fazer broches e adoro ver a cara de prazer dos meninos. Tenho orgulho de dizer que faço aquilo mesmo bem! Mas doutor, como posso negar tamanha tentação?
Anónima, 23, Lisboa
Ora boas Dr.G . Bem, ando aqui com um dilema do catano . Duas raparigas, uma que é uma bomba debaixo dos lençóis, e depois aquela que eu sempre sonhei, mas sexualmente pouco ativa. E fico com a careca a arder quando penso nas duas, porque quero começar uma relação sólida, mas ao mesmo tempo não quero deixar a tourada debaixo dos lençóis. Que me aconselha a fazer Dr.? Qual delas devo escolher?
André, 21 , Porto
Doutor G: Caro André, é realmente um dilema muito comum. Só tens que decidir até que ponto gostas mesmo da segunda rapariga. Se achares que é a mulher da tua vida, aposta nela e, com o tempo, pode ser que ela se revela uma safadona na arte da ginástica rítmica nos lençóis. A outra, que já sabes que o é, também já sabes que não passará disso e que nunca será uma relação séria. Ouro sobre azul seria conseguires juntar as duas para fazerem um trabalho de grupo de anatomia. A competição saudável traz sempre ao de cima o melhor de cada um de nós. A rapariga menos activa, ao ver a outra a dar tudo o que tem, iria, também ela, esmerar-se e aprender como se faz.Olá Dr. G! Estou há 8 meses com o meu namorado (a minha relação mais longa até agora) e tem corrido tudo bastante bem. Compreendemo-nos muito bem, tanto que dou por mim a pensar na sorte que tive em encontrar uma pessoa assim. A nível da cama tudo bem até chegarmos ao sexo oral. Eu faço-lhe (e gosto!!), mas quando é a vez dele fazer, tal não acontece. Só me fez duas vezes até agora e nem 2 minutos durou... Já falámos sobre isso e ele nunca o tinha feito a ninguém. Sinto que ele se sente inseguro neste campo até porque diz que eu já tenho mais experiência que ele e isso retrai-o. O que é certo é que um bom sexo oral me satisfaz mais do que qualquer outro tipo de sexo, num entanto não o quero estar a pressionar com este assunto... O que hei de fazer para resolver este dilema?
Anónima, 19, Lisboa
Dr G, sou uma seguidora assídua da sua crónica, com a qual tenho aprendido imenso. Gostaria que me ajudasse a esclarecer uma dúvida do foro sentimental. Conheci um "rapaz" com 28 anos à cerca de 1 mês, e desde então temos saído regularmente, contudo apesar de eu lhe enviar todos os sinais e mais alguns de estar interessada, ele não desenvolve e diz que quer levar as coisas com calma. Sinto algum nervosismo da parte dele quando estamos juntos e que se tenta controlar até no mínimo toque, ao confrontá-lo com isto apenas me disse que tal era natural, e mais uma vez que queria que tudo acontecesse com calma. A minha questão é:
b) É gay, e anda a lutar contra isso?
c) Tem traumas de relações passadas?
d) Tem outra pessoa?
Aguardo ansiosamente os seus sábios conselhos!
Sara, 25, Porto
Doutor G: Cara Sara, eu acho que ele é um gay comprometido, ainda virgem e que tem traumas com uma relação passada que teve com uma mulher. Portanto, a resposta é a e) todas as anteriores. Agora, fora de brincadeiras, acho que o mais provável é que ele seja parvo, ou inseguro, ou acha que beijinhos é só depois do casamento. Conheço um caso de uma rapariga, que quando estava quase a efectuar o coito, o rapaz parava e dizia-lhe "Tenho que ir embora! O meu paizinho sempre me disse para ter os pés bem assentes na terra.". A minha sugestão é sempre a mesma nestes casos que não atam nem desatam: shots de tequila até ele perder o controlo e, na devida altura, saltas-lhe para o colo. Se não notares nenhuma protuberância entumecida, é porque ele é gay ou bebeu álcool a mais e a tartaruga ninja foi dormir mais cedo. Pode também dar-se o caso dele estar com alguma infecção na sacola dos girinos ou na enguia trapalhona e ter vergonha de te dizer, estando à espera que sare, para partir à aventura. Diz-lhe que estás que nem te aguentas e que precisas de stick para a barbucha rapidamente. Encosta-o à parede, tanto em sentido metafórico, como literal. Dr. G, passa-se o seguinte: recentemente terminei uma relação de 4 anos e umas semanas depois soube, através de um amigo, que tinha um rapaz interessado em mim. Nunca o tinha visto nem sabia da sua existência, mas pelos vistos ele seguia-me fielmente no instagram e sempre que se juntava ao meu amigo eu era tema de conversa. Soube que ele perguntava por mim até mesmo quando namorava, mas aí ele nunca tentou nada comigo, só falou comigo depois de saber que a relação tinha terminado. Começámos por trocar comentários e indiretas tendo depois passado para mensagens, onde ele me dizia como ser possivel nunca me ter visto e me dava todos os sinais que estava interessado em mim e 2 dias depois fui ter com ele a uma festa. Nessa festa apenas estivemos 1h juntos e sentia-se bem a tensão sexual entre nós. Ele foi embora e começou com aquela conversa do "porta-te bem.. não me pediste para ficar", enfim. Fomos falando diariamente e estivemos mais umas vezes juntos sem nunca ter acontecido nada porque havia sempre alguma coisa, ou a minha amiga vinha puxar-me para eu ir para casa porque levou com cerveja em cima ou o amigo dele estava podre de bêbado e não conseguia ir para casa sozinho. Posto isto, na semana académica ele insistiu que fosse ter com ele e eu fui. Estivemos juntos e foi tudo ótimo. No entanto, quando acabou a semana académica cada um voltou para as suas casas (200km de distância) e continuamos a enviar mensagens só que com menos frequência. Ele começou por dizer que eu tinha muitos rapazes atrás de mim e que eram só gajos a comentar as minhas fotos e que eu quando saía à noite era só para o "engate", depois disse que queria voltar a estar comigo e trocar umas caricias (Não voltamos a estar juntos). Eu na minha inocência ia sempre dizendo que não era nada disso e para ele não ser assim comigo. Do nada ele deixou de me falar. Zero. Sem explicações, sem despedidas, nada. Sempre fui sincera com ele e ele comigo, mas ignorou-me por completo. Apenas me enviou uma mensagem a dizer: vê as tuas atitudes, depois perguntas porque te ignoro! Não é de deixar uma pessoa louca?
Anónima, 22, Lisboa
Caro Dr. G, vivo em guerra com o inimigo já faz bastante tempo. O que se passa é que as batalhas nem sempre são dignas de registo. De acordo com o meu lema, "Quem vai à guerra, dá e leva", gosto que o inimigo o faça também. Não há espaços para Suíços. A questão é que quando estou a penetrar a trincheira inimiga, ele tem o canhão armado mas nunca dispara. Sei que é um problema masculino, só fazer uma coisa de cada vez mas se eu consigo porque é que ele não? Durante as conversações de paz que temos, afirma que só não o faz porque prefere que a vitória seja só minha. Se há coisa que gosto é de sairmos os dois vitoriosos. O que devo fazer Dr.? Sei que não é a sua especialidade mas espero que nos possa ajudar a melhorar a qualidade da guerra que tanto gostamos.
Anónimo, 25, Porto
Bom dia Dr G, tenho 43 o meu namorado tem 34. Entre nós existe muita fisica quimica, é excelente na cama, e tem energia inesgotável. É inteligente, cavalheiro, estimula-me o cérebro que é coisa que nem sempre me acontece. No entanto, ele disse-me que era virgem e eu não acreditei. Na primeira vez que fomos para debaixo dos lençóis, confirmei, era mesmo virgem. Eu já conheci outros homens, sou uma mulher digamos com alguma experiência. A partir daí a coisa tem sido espetacular, aprende rápido e eu nem sei o que fazer com este "bombom". O problema que, que nem devia ser, é que ele raramente atinge a êxtase durante o ato, só lá vai com manual ou oral. A coisa dura e dura e dura. Ele diz que foram muitos anos a batê-las e a ver porno e daí este problema que se calhar nem é ..ou é Dr G??
Mariana, 43, Lisboa
Acho que com o passar do tempo estou a ficar cada vez mais javardo. A idade não perdoa. Como sempre, até para a semana e não se esqueçam de enviar as vossas dúvidas para porfalarnoutracoisa@gmail.com.
Partilhem e façam muito amor à bruta, que de guerras o mundo já está cheio.
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