Bom dia, sem demoras vamos a mais uma sessão de terapia conjunta javarda no consultório do "Doutor G explica como se faz". Javarda nas com classe. Sempre com classe.
Olá Dr.G. Sou uma rapariga bonita e tenho uma relação estável há já uns anos. A dúvida que me trás aqui é a seguinte: sexo anal. Já experimentei 1x, com o meu atual namorado, e não correu bem, nada bem... No entanto, já passou algum tempo e eu tenho curiosidade em experimentar outra vez. Curiosidade por um lado, e por outro, porque acho que é uma coisa que os homens adoram. Já mandei algumas indiretas sobre o assunto, e, às vezes em momentos mais íntimos, já sugeri isso. Mas ele não avança... O que é que isto significa? Já tivemos num circulo de amigos em que isso foi o tema de conversa e toda a gente lá dizia que isso era nojento e quem fazia isso eram as "p*tas". Que me aconselha? Acha que devo tirar este pensamento da cabeça e que afinal os homens não gostam assim tanto, ou devo insistir na ideia? Como?
Ana, 24, Lisboa
- É um xoninhas;
- Ficou traumatizado devido ao que aconteceu da primeira vez e eu estou a partir do princípio que foi o pior que pode acontecer numa situação dessas sem ser ruptura do intestino e morte;
- Ele viu que tu não gostas e não quer ser egoísta e pensa que só estás a ceder para prazer dele.
Ola Dr. G! Eu sou uma pessoa que liga muito à aparência mas no entanto eu tenho um probleminha (enorme) que me rebaixa a autostima que é ter as mamas caídas. Só que as minhas mamas não são tipo aqueles balões que se enchem e depois murcham, nada disso, eu tenho um peito enorme (tamanho44) e eu sou uma tarada, penso muito em sexo e assim... Só que com este problema eu não tenho coragem de fazer sexo com ninguém e ainda por cima tenho imensos gajos a bater o coro e eu com vontade e depois lembro-me disto... Ajuda-me. Devo esquecer as mamas visto que os gajos só querem espetar a espada ou devo manter-me quietinha e entretanto engatar um cirurgião plástico e quem sabe ele solucionar os meus problemas? Já agora, já que estas a par do defeito do produto, se estiveres interessado olha que eu dava-te um jeitinho..
Ana, 24, Lisboa
Caríssimo e prezado Doutor G, neste momento sou rapaz solteiro. Até sou um gajo bem parecido e já tive alguns relacionamentos, mas ultimamente não tem corrido bem. Ou tenho um olho bom demais para as mais difíceis ou não tenho jeito para a coisa (karma stuff). Vou à caça mas a coisa não corre muito bem. Com a minha idade deveria de andar aí a lavrar que nem um maluco, aproveitar a pujança dos 20. O que estará a falhar na "parada nupcial"? Por falta de orientação não é. Derreto-me completamente por um pedaço de mexilhão.
Anónimo, 21, Porto
Doutor G: Caro Anónimo, suspeito que o único problema é a falta de jeito. Por exemplo, dizeres ao ouvido de uma rapariga «Derreto-me por um pedaço de mexilhão», é coisa para afugentar. A não ser que a rapariga trabalhe na praça e tenha uma banca de mexilhão. Embora seja uma abordagem à Quim Barreiros, nesse caso talvez dê resultado. Na pior das hipóteses vens de lá com um quilo de mexilhão para o jantar. Repara, quando dizes que tens pontaria para as mais difíceis, o que tu queres realmente dizer é que tens pontaria para as que não estão interessadas em ti. Quando souberes admitir isso e vires que o problema não está no facto delas serem difíceis, coisa que dizes para te tentares sentir melhor e desresponsabilizar, talvez comeces a ter mais sucesso. O engate é como investimento de risco. Tens de investir em dez, sabendo à partida que na melhor das hipóteses só uma startup vai compensar e fazer-te esquecer os nove falhanços. Não te posso dar muitas mais dicas, o charme não se ensina. Estou-me a valorizar bué hoje.Olá Dr G estou com um enorme problema de coração.. apaixonei-me e quero seguir em frente após um ano e não estou a conseguir. Conheci o rapaz há cerca de um ano começamos como amigos e a falar todos os dias sobre e havia muito á vontade e marcamos logo mais saidas para nos conhecermos melhor, nessa altura era muito compreensivo, querido e tentamos então ter algo mais sério. Haviam algumas demonstrações de carinho em público, eramos amigos mas o comportamento era como namorados. Na altura haviam algumas "brincadeiras" e como sou aventureira era um relacionamento apimentado, mas não houve sexo nesses primeiros meses. Eu começei a vê- lo cada vez menos, e tive atitudes parvas por ter medo de o perder e ele que admite e afastamo-nos por completo. Só o voltei a ver após alguns meses depois apenas para esclarecer porquê de nos termos afastado e justificou que estava chateado comigo e que apos ter partilhado algo que ele me tinha contado que perdeu toda a confiança em mim e que nessa altura o sentimento qu tinha por mim tinha desaparecido mas que também não agiu da melhor forma e, concluimos que eu gostava ainda muito dele e ele não sentia o mesmo e o melhor era ir cada um a sua vida. A amizade manteve-se e fomos falando diariamente e como natural a tesão entre os dois nunca tinha desaparecido e acabamos por nos tornar numa amizade colorida, somos livre de conhecer outras pessoas e afins.. o problema é que se gosto, não me interessa conhecer outra pessoas, já ele presumo que seja diferente. Como sabe que sou sensivel, diz não estar comigo para me magoar e quando vir que este tipo de relacionamento me está afectar que paramos de estar juntos. E não sei até que ponto está afectar-me, já não me conta nada sobre ele, como fazia antigamente e deixa em mim muitas dúvidas. Estamos juntos quando ele pode, mas realça que está comigo não para me comer, mas que curte de estar comigo. Contudo sou eu que tenho de mandar mensagem e sou eu que tenho de propor quando dá para nos vermos, ele diz que no ver dele, não tem mal ser eu a meter conversa e a propor estarmos juntos.. mas não sei se estou disposta a estar sempre a ser eu interessada em falar e estar com ele.. e apesar de sermos só amigos arco-íris e o meu sentimento ter mudado um pouco, gosto e como sei que não vai dar em nada mais concreto e sério queria pelo menos passar a frente e não sei como o fazer, porque tem o factor da amizade e de eu não conseguir desligar completamente dele. Depois desta experiência eu já pouco confiava nas pessoas e agora quero conhecer novas pessoas mas tenho medo de me voltar a magoar e a sofrer desta forma, que em muita parte foi culpa minha. Espero que me possa ajudar?
Alice, 25, Leiria
Saudações caro Dr. G. Já faz alguns meses que iniciei uma relação com um Árabe. Somos sex friends e nada mais. Ambos sabemos que mais tarde ou mais cedo vai acabar pois eu não tenho intenções de por a anilha e nem ele (seja la o que for que eles façam como símbolo do casamento). O problema começa quando ele me pede para dormir com ele no fim de chafurdar no quarto. Quando ele me conta tudo e mais alguma coisa da vida dele e me liga espontaneamente durante o dia e que quer passar férias comigo. Quando ele me diz que embora o tipo de relação que temos, ele me vai sempre ligar mesmo que esteja casado (atento que a religião dele diz que a esposa se deve submeter ao marido pelo que ele supostamente não ira precisar dos meus serviços no seu mangalho circuncidado (que não querendo parecer uma javarda e que sei que sou e adoro, estou cada vez mais viciada no seu mastro). Dito isto concluo que a minha dúvida se estanca num paradoxo. Como nenhum dos dois tem intenções de casar (pelo menos num futuro próximo digamos 5 anos) e o facto de termos uma cumplicidade na cama e fora dela de fazer inveja a muitos casais que se dizem felizes, para mim ele é perfeito. Ou seja, eu não quero nada sério e ele também não mas como estamos tão bem nesta situação do não serio eu só o quero a ele mas não quero ao mesmo tempo porque quero aproveitar o melhor da vida. Não sei se hei-de acabar tudo ou continuar ate que me canse dele e esta ilusão não passe mesmo disso. Espero que tenha entendido o meu dilema e que não lhe dê muitas dores de cabeça a decifrar.
Carlota, 25, Porto
Boa tarde Doutor G, a minha dúvida é a seguinte: após uma relação em que o sexo era espetacular, estive mais dum ano em abstinência. Recentemente conheci um rapaz com quem tive relações mas sucede que ele não me satisfez nem um bocadinho. Será que perdi a sensibilidade ou o jeito para a coisa?
Ana, 21, Coimbra
Doutor G: Cara Ana, fazer sexo é como andar de bicicleta: se ficares muito tempo sem andar, não perdes o jeito mas ficas com a zona das virilhas um bocado mais assada e dorida. Provavelmente, ele é que não sabia o que andava a fazer ou tu estavas com problemas de confiança e não conseguiste relaxar e desfrutar do momento. Seja como for, a tua sensibilidade devia estar em alta. Isso não ganha crosta! É voltar a tentar com outros. Experimenta sozinha só para teres a certeza de que não faleceste da cintura para baixo. Se isso funcionar tudo, é procurar alguém mais capaz que, dadas as queixas que recebo, não deve ser fácil. Os homens são uns egoístas.Caro Doutor G, estou emocionalmente frágil. Eis o que aconteceu...Hà uma temporada atrás saí de um relacionamento, pelo que algo inesperado acontece. Eu estava muito em baixo, teria sido a primeira vez que tinha sentido algo tão verdadeiro por alguém. Mas quando eu finalmente estava ''into" ele decide abandonar o barco..É então que numa tarde, após sair das aulas recebo uma chamada de um número desconhecido. Seria portanto, o filho de uma amiga da minha mãe que me convidou para jantar. Logo a seguir, liga-me a minha mãe para "confirmar" se eu tinha recebido a chamada de "alguém". Questionei-a logo sobre o "arranjinho", mas a minha mãe só lhe tinha dado o meu número. Foi tudo ideia dele. E eu só o tinha visto uma vez no restaurante em que a mãe dele trabalha... Após alguns episódeos juntos, descobrimos que tinhamos amigos em comum outras coisas também. A páginas tantas já estavamos nos amassos. Acontecia 1 vez em 4 vezes que estavamos juntos. Eu tinha medo de me envolver demais. Entretanto o melhor amigo dele declarou-se a mim e eu como boa amiga que sou, expliquei-lhe que não escolhemos de quem gostamos mas que seria amiga dele apesar de tudo. Pelo que eu comecei a acompanhar imenço com o rapazito e desabafava imenço com ele. Pelo que a partir de uma certa noite o "tal da chamada " deixou de dar sinais de vida. Isto prolongou-se por mais de um mês. Sei que eles tiveram "uma conversa". E foi a partir daí que ele se afastou. E eu não sabia como lidar com a situação, sou orgulho em peso. Mas comecei a ver os dias passar e ele não me ligava mais. Eu sei que o amigo lhe contou algo que eu desabafei com ele talvez seja essa a raiz do problema. Mas..acho que gosto dele. Porém deixei bem claro que gosto de ser discreta e que gosto das coisas com calma a seu tempo. Quero que me conheça primeiro para não abandonar o barco logo a seguir. Recentemente "calcei as botas", não bastou ter ficado melancólica e chorona senão ainda ter mandado msg's para o dito cujo. Fico a aguardar resposta atenciosamente.
Alexandra, 16, Évora
Olá, o meu nome é Carlos e tenho uma dúvida. Sinto-me atraído por homens, mas nunca me envolvi com nenhum. É cem por cento certeza de que sou gay, ou tenho de me envolver com um homem para descobrir se gosto ou não, e assim saber se sou gay ou não? Agradecia que me respondessem pois é bastante importante para mim.
Carlos, 22, Braga
Espero que tenham gostado. Acho que estou a ficar mais bruto com a idade. Por falar nisso, esta é a trigésima consulta do Doutor G. Obrigado a todos os que têm participado. Como sempre, até para a semana e continuem a enviar as vossas dúvidas para porfalarnoutracoisa@gmail.com.
(tentem utilizar no máximo 1000 caracteres, não façam como a Alice que se mandou para os 3000)
Partilhem e façam muito amor à bruta, que de guerras o mundo já está cheio.