Parece que é verão e as praias começam a ficar cheias. As pessoas são estranhas na praia. As mulheres perdem os problemas de serem vistas em roupa interior. Pelos vistos, o problema não é a quantidade de pele que se mostra, mas sim o material de que é feito o tecido. Tenho uma sugestão:
Metam areia no chão e uma imagem da linha do horizonte no espelho dos provadores das lojas de roupa e tirem as portas e cortinados. Reduziam o número de peças roubadas, os namorados que são arrastados para as lojas iriam de muito mais agrado.
E por falar em roupa interior, o bikini fio dental só devia haver em tamanho S. Ninguém gosta de ver xixa gorda arrepanhada por um elástico. Parece que o Mário Soares vestiu as cuecas na cabeça e deixou as bochechinhas pingonas de fora a apanharem ar.
Existem muitas personagens na praia. O pai de família que usa tanga que é quase coberta pela sua proeminente barriga; as pessoas que foram comprar o best seller de verão para ler o seu primeiro livro do ano na praia; a família que traz a casa às costas, entre tantas outras, mas das que gosto mais são dos posers. "O que são os posers?", perguntam alguns de vós mais alheados sobre estrangeirismos. São aqueles gajos que hibernaram no ginásio durante o inverno e que metem a sua sunga, se busuntam em óleo e estão ali de óculos escuros e braços cruzados (ou mãos nas ancas) a olhar o horizonte. Provavelmente a pensar na infinitude do universo e na condição humana. Ou isso ou estão a olhar pelo canto do olho para as nalgas de umas rapariga qualquer.
Mas estas personagens até dão um colorido às nossas praias, existe apenas uma categoria de pessoas que acho que deveriam estar interditadas de ir a praia (ou pelo menos a algumas): As crianças. As que berram, as que passam a correr ao lado da toalha, as que choram, e as outras todas já agora também deveriam ficar em casa. Se tal não for possível, defendo então a despenalização do afogamento voluntário de terceiros(inhos).
Existem muitas personagens na praia. O pai de família que usa tanga que é quase coberta pela sua proeminente barriga; as pessoas que foram comprar o best seller de verão para ler o seu primeiro livro do ano na praia; a família que traz a casa às costas, entre tantas outras, mas das que gosto mais são dos posers. "O que são os posers?", perguntam alguns de vós mais alheados sobre estrangeirismos. São aqueles gajos que hibernaram no ginásio durante o inverno e que metem a sua sunga, se busuntam em óleo e estão ali de óculos escuros e braços cruzados (ou mãos nas ancas) a olhar o horizonte. Provavelmente a pensar na infinitude do universo e na condição humana. Ou isso ou estão a olhar pelo canto do olho para as nalgas de umas rapariga qualquer.
Mas estas personagens até dão um colorido às nossas praias, existe apenas uma categoria de pessoas que acho que deveriam estar interditadas de ir a praia (ou pelo menos a algumas): As crianças. As que berram, as que passam a correr ao lado da toalha, as que choram, e as outras todas já agora também deveriam ficar em casa. Se tal não for possível, defendo então a despenalização do afogamento voluntário de terceiros(inhos).
Como adenda deixo apenas um reparo. Nas praias fluviais as pessoas são mais feias. Quando tiverem oportunidade reparem e depois não digam que eu não tinha razão.
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