Tudo bacana, minha gente? Estou escrevendo em sotaque brasileiro para expandir o meu mercado alvo, feito Youtuber que fala como se estivesse dando aulas a alunos do ensino especial, né? Muito louco, caras! Bem, vamos a mais uma consulta "Doutor G explica como se faz".
Boa noite Dr G, namoro há mais de 3 anos e a relação é maravilhosa exceto numa coisa. Ele não gosta de arriscar, isto é, adorava praticar o funana com ele num carro ou noutros locais e ele não quer. Nesse campo ele é um deus mas quando eu quero ir para outros sítios que há sempre um maior risco (de sermos apanhados) diz logo que não. O que posso fazer?
Anónima, 24, Porto
Boa noite Doutor G, eu e o meu namorado temos uma atividade sexual muito intensiva. Não podemos estar em casa que a coisa vai dar sempre ao mesmo, daí termos vindo ao espectáculo do doutor em Leiria. Será um problema? E se for, como solucionar?
Dois anónimos fogosos, Leiria
Caríssimo senhor Dr, a minha namorada de há 3 anos sempre que vamos fazer sexo eu peço lhe um bico pois preciso de um estímulo. A culpa é minha de precisar desse estímulo ou dela? Na verdade o estímulo que eu desejava mesmo era um cacho de uvas pelo esfíncter acima. Não sei, aquele suminho doce, os raminhos finos a roçar nos meus pêlos... serei eu homossexual ou tarado por fruta?
António, 26, Portalegre
Doutor G: Caro Anónimo, vamos por partes:- Depende dos homens, há homens cujo motor de arranque não precisa de estímulos para além do facto de saberem que vão fazer sexo, mas há outros que precisam que alguém lhes toque um solo de oboé para que a jibóia anã fique em rigor mortis. Pode ser um mau estímulo para ela, saber que a simples visão do seu corpo nu não seja suficiente para te levantar a parabólica. No entanto, não me parece culpa de ninguém, é o que é. Era pior se o estímulo que precisas fosse ela ir fazer-te uma sandes enquanto canta o Chama o António do Toy. Em vez de pedires "um bico" como se estivesses no café, opta por estimulá-la tu primeiro oralmente ou a dedilhar a campainha de Satã até a deixares satisfeita, que vais ver que não vais precisar de pedir nada. As mulheres são menos egoístas dos que os homens.
- A tua segunda questão, nem és gay nem tarado por fruta: és só nojento.
Caro doutor G, namorei com um rapaz mais novo do que eu durante quase dois anos. Na altura, ele tinha 19 anos e queria chafurdar pipi alheio. Ficamos sempre amigos até hoje. Na altura, com 20 anos, senti que o mundo ia acabar. Envolvi-me com vários rapazes, alguns one night stand, outros mais do que isso mas sem nunca me comprometer com ninguém. Entretanto, em outubro, e porque temos muitos amigos em comum, houve uma saída, uma grande borracheira e acabamos por nos envolver à bruta!! Depois disso houve funaná pelado mais meia dúzia de vezes, por iniciativa dele e porque eu estava carente a nível sexual. Na última vez, houve um certo problema de ejaculação precoce e ele para além de nunca mais ter mandado mensagem, quando antes o fazia bastantes vezes, também deixou de falar para mim. Agora limita-se a dizer olá e pouco mais. Provavelmente, tudo isto foi um grande erro. E eu, apesar de não ter sentimentos amorosos por ele, sempre gostei dele e sempre considerei a nossa amizade muito importante. O que faço?
Anónima, 22, Porto
Olá Doutor, faz uns dias que me envolvi com o irmão da minha melhor amiga. Durante o TchucaTchuca comecei a chorar porque me lembrei que ia perder uma grande amizade caso ela descobrisse. Isto também foi efeito de um charrinho de vitamina E (erva). Ele pensou que eu estava a chorar porque achava que queria algo mais sério para além de uma noite de sexo. No dia a seguir pediu-me em namoro em frente á irmã e mãe dele, acabei por lhe dar uma tampa e perder uma amizade na mesma. O que faço para reconquistar a minha melhor amiga?
Anónima, 22, Lisboa
Dr G, namorei quase dois anos com um rapaz, que a partida meu deu muita felicidade, foi isso que me fez ficar apaixonadissima. Trazia muitas coisas boas dentro de mim. Era dizendo-se assim uma relação feliz e saudável. Começou com o tempo a ficar o contrário. Tudo o que eu fazia, todos os meus comportamentos eram de 'malandragem', o simples facto de eu mexer no cabelo na rua era que me estaria a fazer a alguém. Começou por eu estar numa festa a olhar para os lados e ele dizer que eu estava a procura de alguém e cada vez que olhava para ele, ele imitava o gesto que eu fazia em modo de provocar. Por fim, ele já ficava chateado comigo pelo simples facto de estar na rua 10 minutos a minha espera porque eu ja devia ter chegado. Ou pelo simples facto de eu dizer uma palavra que nunca ele tinha ouvido de mim e desconfiar. Ele nao ia treinar, perdia peso, ele não ia trabalhar ou ele estava em baixo e a culpa era minha. Tudo o que girava mal a volta da vida dele era minha culpa enquanto eu fui mais que uma mãe para ele. Lutei muito pela felicidade daquela pessoa. Sempre arranjava na minha cabeça uma justificação para a sua atitude. Voltava sempre, estava sempre ali a tapar as suas feridas e não via o quanto abri feridas em mim. A minha auto estima foi acabando. Eu comecei a viver a vida dele, comecei a deixar a minha vida e tornei-me completamente dependente da nossa relação, como fosse uma droga. Passou passou...e nada mudou, ate que ele me bateu, me deixou roxa. Estava tão fraca que continuei com ele. Omiti de toda agente porque nao o queria perder. Mas ele voltou a faze-lo. E a culpa novamente foi minha. Agora eu quero me livrar dessa droga que me infernizou a vida. Quero me reconstruir mas esta difícil.
Anónima, 29, Lisboa
- Esse gajo é um merdas. Facto.
- Esse gajo merecia levar um enxerto de porrada de dez seguranças do Urban. A violência não resolve nada, mas... às vezes ajuda.
- Ele nunca vai mudar sozinho.
- Tu nunca o vais mudar.
- A culpa não é tua, conta o caso aos teus amigos e familiares porque é essencial o apoio deles.
- Faz as malas e sai de casa e deixa um bilhete a mandá-lo para o caralho.
- Faz queixa na polícia.
Olha-me a minha vida, hein? Tem um gajo um consultório para o gozo e para fazer rir e acabamos nesta toada séria. Dúvidas de violência física ou psicológica mandem para as autoridades, sim? Obrigado a todos e, como sempre, até para a semana e continuem a enviar as vossas dúvidas para porfalarnoutracoisa@gmail.com.
Partilhem e façam muito amor à bruta, que de guerras o mundo já está cheio.
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