Desta vez à terça-feira, é dia de mais uma rubrica "Doutor G explica como se faz", o melhor consultório sentimental e sexual feito directamente da Buraca.
Doutor G tenho uma dúvida. Gostava de saber como se faz sexo oral sozinha, em mim mesma. Pesquisei na internet e não encontrei nenhuma resposta acerca disto. Era bastante vantajoso porque não existe o problema de ser julgada (ou elogiada) pelo aspecto físico, se é fingido ou não, se mexe bem ou não, etc. Ainda por mais quando não se pode ter brinquedos eróticos de loja. Simplesmente não quero ter essa preocupação do parceiro. Vejo por aí respostas para tudo e mais alguma coisa e gostaria que me ajudasse nesta. Parece uma parvoíce mas é a sério.
Raquel, 25, Leiria
Caro Doutor G, minha dúvida não é a nível sexual, e sim, sentimental. Namoro há quatro meses. Tenho um bom relacionamento. Tenho uma boa cumplicidade com a minha parceira. Mas os ciumes que ela sente, chateia-me muito. Tento sempre não dar motivos. Tenho deixado de fazer certas coisas, só para não deixá-la chateada. Ás vezes até deixo de estar com alguns amigos. E isso deixa-me muito triste, porque se ela confiasse em mim, isso não seria um problema e custa-me muito deixar de fazer certas coisas só porque ela não pode ou não consegue estar comigo em certos momentos. Já falei com ela a respeito deste assunto. Ela diz que não consegue se controlar. Ela disse-me que já foi traída por um ex e por isso ela tem problemas para confiar em alguém. Estou sendo compreensível mas tudo tem um limite. E eu não sei mais o que fazer. Por favor me ajude!!!
João, 21, Sines
Olá Dr. Vamos lá ao que interessa (que por sinal é o que digo sempre quando se trata do sexo oposto) e é isso que tem-me feito confusão. Dr, a minha duvida é: agora que sou uma mulher independente e dona de si, e não devo satisfações a ninguém se não a mim, apercebi-me que: o que quero mesmo é estudar a anatomia do sexo masculino a fundo. No passado era sempre aquela coisa, "ai tímida, ai ai ai óh larilas”! que a princesa quer conhecê-lo primeiro e falar... e balelas!! Aparentemente isso mudou, pois nem paciência para uma cerveja ou um café tenho, o que não me incomoda muito, pois o alvo é leva-lo para a cama. O que me causa confusão é que mesmo depois do acto não quero dormir com eles, nem conchinha nem mexilhão. Quero a verdadeira visita de médico, soluciona o serviço e logo vai-se embora. Existe ainda o facto de não querer falar com os sujeitos em análise nos dias que se seguem, e quando os vejo na faculdade emito um breve e cruel “tá tudo” com toda a arrogância e poderio de “Oh amigo, já foste”, (o que para mim é uma vitória e felicidade). Vejo amigas minhas a morrerem de amores e enquanto isso eles comigo marcham de todas as maneiras e feitios. É que nem mensagens nem nada. Eles até mandam a pedir mais, mas eu ignoro. Responda-me Dr, serei eu um garanhão feminino dos tempos modernos?
Mariana, 24, Coimbra
Olá Doutor G, desde já felicito por este site mirabolante, mas sem dúvida excelente. Desde Setembro que o Dux da minha faculdade me chama a atenção. Atrai-me o simples facto da colher de pau ser maior que ele, o bigode e o seu ar arrogante dá-me vontade de lhe saltar em cima. O problema é que ele não liga nenhuma... deve ter alguma caloira debaixo de olho. Nunca fui habituada a esforçar-me para ter alguém a galar-me, o que me leva a pensar que neste caso terei mesmo de o fazer. Mas não sei como, pode ajudar-me?
M, 21, Porto
Olá Dr.G, preciso da sua opinião. Conheci um rapaz de 25 anos em Setembro. Conforme fui lidando com ele, todos os dias, fui sentindo uma atracção por ele, por ser uma pessoa que me agradava muito. No fim de Dezembro, já tinha noção que esse sentimento de atracção era mútuo. Envolvemo-nos em Fevereiro, e depois de termos estado juntos duas vezes resolvemos ter uma conversa séria sobre o que tinha acontecido. Basicamente disse-me que não se queria apaixonar por mim, pois eu compreendo que as nossas vidas sejam muito diferentes (ele trabalha e eu vou em Setembro para a faculdade). Uma das razões foi não "querer" namorar com uma pessoa que vai para a faculdade (=festas e saídas, para ele), embora ele saiba que eu estaria disposta a muito por ele. Fui-me conformando com isso. Há 3 semanas atrás tivemos um jantar de amigos, saímos e, no fim, acabámos por ir embora os dois para uma pensão. Neste fim-de-semana passado os pais dele não estavam em casa, na sexta convidou-me para ir lá a casa ver um filme (não pude ir), e combinámos ir jantar no sábado (pagou o jantar e fomos passear pela cidade) e eu depois iria dormir lá em casa essa noite. Quando estamos juntos ele lida comigo como se fosse sua namorada e penso que tem noção que não é um simples amigo para mim, que tenho sentimentos por ele. A minha questão é: o que é que eu faço? Nunca me quis apegar muito devido à nossa conversa de há alguns meses, mas não escolhemos quem gostamos ou não... E ele a ser fantástico comigo desta maneira só faz com que eu me apegue mais a ele... Obrigada!
Anónima, 19, Lisboa
Olá, ano passado conheci uma rapariga na minha banda e desde que a conheci reparei que ela era diferente. Ela não liga a modas, aprecia humor e gosta de música 60' e 70' tal como eu. Como se não bastasse ela é a única pessoa com quem consigo ter conversas eruditas e é alguém que realmente me cativa. Apesar de a conhecer há mais de um ano só começamos a falar a sério desde a Páscoa. Casa vez tenho mais vontade de estar e falar com ela e acho que estou realmente a ficar apaixonado, não é gostar como acontecia antes em que a rapariga até era jeitosa e tal e a gente pronto. (atenção que não estou a dizer que ela não é jeitosa, porque é, muito!). O problema é que ela mora a uns 30 minutos de mim e só nos vemos ao sábado para os ensaios ou quando temos algum serviço na banda. O que acha? Devia falar com ela sobre os meus sentimentos? Ela é um ano mais velha que eu.
Anónimo, 17, Casa
Caro Doutor G, somos duas leitoras assíduas do blog do Guilherme, mesmo antes de ele achar que se poderia chamar a isto de blog. Desde o início, tínhamos uma paixão platónica e o achávamos atractivo a todos os níveis, depois vimos o primeiro vídeo... Ficamos bastante animadas com o desenrolar do rubrica do Doutor G, e começamos a tirar algumas conclusões, a saber: a) é um ser tão amável que dá vontade de apertar e qualquer mulher gosta disso; b) parece um bom entendedor nas matérias sexuais o que é um ponto bastante positivo; c) 80% dos seus conselhos baseiam-se na persuasão de um membro do casal na tentativa de acrescentar pessoas para a festa, o que nos leva a pensar que têm um fetiche AKA trauma para realizar uma ménage ou até mesmo uma orgia. Tendo isto em conta, a primeira dúvida é tem namorada/o? Se sim, já experimentou ter uma daquelas conversas, que segundo o Doutor "sempre complicadas", na tentativa de passar a linha para o lado de lá ou trazer mais pessoas para o lado de cá? Não precisa de responder já, mas visto que somos atrativas em todos os níveis, temos algo para lhe propor.
Sheila e Rute, 23 e 24, Linha de Sintra
Está feito. Como falem ontem, estou a pensar a rubrica do Doutor G definitivamente para as terças-feiras, dado que por vezes há acontecimentos importantes durante o fim-de-semana que podem justificar um texto à segunda. O que acham? Ora deixem aqui a vossa opinião:
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Até lá, façam muito amor à bruta, que de guerras o mundo já está cheio.
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