Hoje é feriado religioso mas o Doutor G não faz folga a não ser quando lhe apetece e só para ser do contra, aqui está mais uma sessão do consultório "Doutor G explica como se faz".
Olá Doutor G, é o seguinte: namoro com um rapaz de quem gosto MUITO. O problema é que ele não é assim por ai além na cama. Raramente, mas mesmo raramente me consigo vir (mas com o ex namorado conseguia até orgasmos múltiplos, só para esclarecer que o problema não é aí), o sexo oral é assim fraquito e ele vem-se relativamente rápido (10 minutos), já para não falar que os preliminares são inexistentes. Eu gosto muito de sexo e ele também. Pelo que ele diz gosta muito de fazer sexo comigo mas eu já não posso dizer o mesmo dele. Já falei com ele assim delicadamente porque não o quero deixar triste, já lhe expliquei o que fazer para me excitar mas ele não se empenha muito e diz que é só uma fase e rapidamente muda de assunto, mas mudanças de performance na cama que é bom nada... O que é que eu posso fazer/dizer/explicar-lhe para melhorar a nossa relação nesse aspeto? Por favor HELLLLPPPPP!!!
Anónima, 26, Lisboa
Boa tarde sr. Doutor, ao fim de 6 anos a minha relação acabou. Ela diz que está magoada por no ano passado ter visitado um bar em Vigo junto ao aeroporto, ela guardou isto para ela sem nunca me ter dito nada e agora diz que não tem certezas de nada e que se sente magoada pelas minhas ações, claro que algumas discussões em conjunto só vieram piorar a situação. Eu ainda a amo e sei que ela sente o mesmo, só não admite porque a mágoa está a ser mais forte. A minha dúvida é a seguinte, devo lutar por esta relação ou dá-la como perdida? Devo lhe dar espaço ou tentar encontrar me com ela para falarmos? Não sei se é importante, mas no facebook ainda não retirou o seu estado como tem uma relação e ainda tem as nossas fotos.
João, 24, Porto
Doutor G: Caro João, foste a Peinador, está visto. Que segundo um gajo que eu conheci, também do Porto, «Tem gajas impecábeis! Capa de rebista, mesmo! Até te dão um preservativo colosso e uma toalhinha para te limpares!». Eu nunca fui lá e não sei em que termos foste para poder responder à tua questão em conformidade. Foste só numa de amigos na palhaçada e ficaram só a ver? Ou foste mesmo para consumir o produto mais vendido da região, pipi à moda de Vigo? Se foi a primeira, acho que ela te poderá desculpar. Se foi a segunda, acho que ela te deve dar com os pés para sempre, porque homem comprometido que vai às putas é porque não gosta assim tanto da mulher. Se ela não tirou as fotografias nem alterou o estado é óbvio que ainda há esperança. Ou, derivado à incompatibilidade das mulheres com a tecnologia, não sabe como é que isso se faz. #bojardadodiaDr. G antes de mais: tu és muito bom. Adoro chafurdar… Mas recentemente… Trabalha-se muito… e as lutas greco-romanas são adiadas… (agora que já te irritei com as reticências, vou parar.) Como nem sempre há um salpicão do Minho por perto, pensei em personalizar um, para ter sempre à mão. Tenho um amigo que trabalha numa empresa de impressoras 3D e sei que dá para imprimir em 3D uns dildos à maneira, com as medidas certas. Agora resta-me saber como abordo o caso a esse meu amigo.
Miss Kty, 28, Lisboa
Olá Doctor G, como está? Tive uma namorada à dois anos mas as coisas não resultaram e cada um foi para o seu lado, foi uma relação tão curta que nem cheguei a saber o nome completo dela. Bom, passaram esses dois anos e reencontrámos-nos, por coincidência no meu carro, no banco de trás. Nunca fui um gajo de ter muitas raparigas, e ela sempre foi uma rapariga de muitos gajos. Acontece que ela agora está apaixonadíssima por mim e diz que sou "o tal". Eu gosto dela mas por enquanto não o suficiente para a namorar, acredito que se eu quiser posso vir a ter um futuro com ela, o problema é que não sei se consigo namorar com uma pessoa que já tem mais quilómetros de pénis do que o meu Honda de 2003. O que me aconselha?
Anónimo, 28, Leiria
Doutor G: Caro Anónimo, ela ter tido vários parceiros de chave de virilha não devia ser um problema. O problema está no facto de tu não teres confiança na tua técnica e performance. Tens de pensar assim «Olha, se ela já experimentou todas as variedades de enchidos em Portugal e se prefere a minha linguiça de Leiria, então é porque eu sou mesmo bom.». Se ela nunca tivesse experimentado o rodízio de salsicha, nem ela própria teria a certeza se gostava realmente do que tens no menu ou se era por falta de termo de comparação. Se ela está apaixonada e tu gostas dela, a quilometragem não deveria ser problema. O meu Renault 19 tinha 250 mil quilómetros mas só eu é que o conduzia.Dr. G, tenho uma dúvida que me assalta há bastante tempo. Tenho várias amigas que confidenciaram que os namorados/maridos gostavam que elas pusessem um dedinho no ânus durante o acto. Nunca me aconteceu tal coisa, e se acontecesse achava que ele era bissexual e mandava-o à fava, muito provavelmente. Não tenho nada contra mas namorar com um seria muitooooo estranho. Pode ser preconceito, mas tinha um amigo que dizia que o rabo dele era uma trituradora e tudo o que lá tentasse entrar era destruído, e isto confirmou o que sempre achei - que homens heteressexuais não querem cá nada de coisas enfiadas no rabo. Qual é a sua opinião profissional? Que homens que pedem às namoradas um dedinho (ou pior) enfiado no rabo têm problemas de armário mal resolvidos ou que é algo que heteressexuais podem gostar?
Beatriz, 24, Setúbal
Caro Doutor G, tenho um grande problema. Muitas mulheres queixam-se que os homens duram pouco na cama, pois bem, eu sou completamente o contrário! A minha namorada é muito gostosa e tenho sempre muita vontade de andar de montanha russa naquelas curvas, o problema é que quando estamos os dois enrolados, e apesar de ela ser muito boa naquilo que faz e ambos gostarmos bastante, a serpente nunca espirra (isto já a pagar bilhete à mais de 1h)... A questão é que se eu for jogar 5 para 1 sozinho, isto vai lá em questão de minutos. Ela começa a achar que o problema é dela, e sente-se mal por eu a fazer gozar e ela não fazer o mesmo comigo... Como ultrapassar esta situação?
Anónimo, 22, Braga
Ora viva Dr. G! Olhe, estou com problema um bocadinho estranho no meu prédio. Acontece que, em alguns dias da semana (principalmente sextas à tarde e domingos à noite), há uns vizinhos do andar de cima que vão para a cama dar tudo o que têm. Começa por se ouvir a cama a ranger e, daí a nada, já está a menina a gritar por quantas bocas tem! Parece-me que ele é um garanhão, pelo que ela grita, mas a verdade é que o festival não dura mais de 5 ou 10 minutos. Atenção que a cama cala-se sempre antes da menina... O que siginifica que se calhar ele não é assim tão garanhão quanto isso! Bom, mas o problema é o seguinte: eu estou a estudar cá e vivo com a minha irmã. Como deve imaginar, é muito desconfortável ouvir esta ópera toda com a minha irmã ao lado! Muito mesmo! Às vezes lá comentados coisas como "lá vão eles começar", mas depois fica um silêncio muito constrangedor. Estou a recorrer ao seu consultório para tentar perceber como é que se resolve esta situação. Já pensei em deixar um papel no elevador, mas, coitados, estão no direito deles, e não os queria enxovalhar perante todo o condimínio... Não quero ser o mau da fita.
A, 21, Porto
Obrigado a todos e bom feriado. Continuem a enviar as vossas dúvidas para porfalarnoutracoisa@gmail.com e não se esqueçam de partilhar.
Efectuem muito amor à bruta que de guerras o mundo já está cheio.
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