Vamos lá despachar isto que eu não tenho a vossa vida. Vamos a mais uma consulta "Doutor G explica como se faz".
Caro Dr G, não tenho propriamente a idade das duvidas, pois por aqui jà se festejaram as 40 primaveras. Sou casada pela segunda vez, hà cerca de 5 anos e em termos sexuais as coisas nao funcionam. Sei que ele ve pornografia quase diariamente, no entanto, a vontade de ter sexo comigo é quase nula. Por mim faria sexo praticamente todos os dias, pois tal acto faz-me sentir muito mais descontraida e bem disposta. Diz-me constantemente que me ama mas que o sexo já nao é importante. Que essa fase jà passou. Existe amor sem desejo sexual? Pessoas incompativeis sexualmente terão futuro juntas?
Anónima, 40, Aveiro
- Ele tem uma amante que lhe anda a deixar a sacola dos girinos mais seca do que o rabo de uma velha com psoríase;
- Ele já não gosta assim tanto de ti;
- Acomodaste-te e desleixaste-te mais do que a Bernardina.
Seja como for, pessoas incompatíveis sexualmente só ficam juntas para sempre se alguma delas se resignar e suprimir os seus desejos. É como aqueles gajos que para engatar uma vegana dizem que também já estavam a pensar em deixar de comer carne e peixe: casam e só há soja e tofu lá em casa mas toda a gente sabe que, mais cedo ou mais tarde, eles vão comer um bife do lombo num jantar de aniversário de um amigo.
Caro Doutor G, há cerca de um mês fui sair à noite e um amigo meu apresentou o nosso grupo a um grupo de amigas. Falei com duas delas (rapariga A e B) e uma chegou a dar-me o número (rapariga A). Passadas duas semanas, os dois grupos saíram juntos outra vez, mas a rapariga A não pareceu tão interessada como no início. Numa última investida convidei-a para um café uns dias depois, ao que ela recusou. Sem ressentimentos, percebi que com ela nada haveria. Agora, passadas duas semanas desde o convite, pensei em falar com a outra rapariga (B). O problema aqui é que elas são amigas e as raparigas falam umas com as outras. A minha pergunta é a seguinte: Será que vou passar má imagem à rapariga B por falar com ela depois de há uns tempos ter falado com a amiga? Ou não há problema, já que a A recusou? Espero mais uns tempos para não parecer tão mal? Ou esqueço estas duas amigas?
Caro Doutor G, há cerca de um mês fui sair à noite e um amigo meu apresentou o nosso grupo a um grupo de amigas. Falei com duas delas (rapariga A e B) e uma chegou a dar-me o número (rapariga A). Passadas duas semanas, os dois grupos saíram juntos outra vez, mas a rapariga A não pareceu tão interessada como no início. Numa última investida convidei-a para um café uns dias depois, ao que ela recusou. Sem ressentimentos, percebi que com ela nada haveria. Agora, passadas duas semanas desde o convite, pensei em falar com a outra rapariga (B). O problema aqui é que elas são amigas e as raparigas falam umas com as outras. A minha pergunta é a seguinte: Será que vou passar má imagem à rapariga B por falar com ela depois de há uns tempos ter falado com a amiga? Ou não há problema, já que a A recusou? Espero mais uns tempos para não parecer tão mal? Ou esqueço estas duas amigas?
Anónimo, 22, Lisboa
Doutor G: Caro Anónimo, elas são mulheres e tu és homem, logo elas já partem do princípio que tu és um porco que quer comer tudo o que não rasteja e tem pipi. É aproveitar essa fama que os homens têm para investires com força já que na pior das hipóteses ficas como estás. Aqui fica um fluxograma para ilustrar o que pode acontecer:Tem em atenção que o mais provável é mesmo não engatares nenhuma, mas não custa tentar.
Caro Doutor G, eu e o meu marido mudámos de casa recentemente e como somos casados fazemos sexo várias vezes, porque não é pecado. Acontece que sempre que fazemos sexo, os nossos vizinhos fazem logo de seguida também. Eu não sei se é coincidência, ou se somos nós que despertamos a vontade deles, eu acho que nem somos assim tão barulhentos. Isto acontece sempre que fazemos no quarto e à noite, se fizermos noutras divisões da casa e noutro horário não temos esse problema. Já ponderei em mudar de casa outra vez, mas o contrato é de um ano e ainda falta até acabar. Não fazer sexo à noite e na cama limita-nos muito a vida, só íamos conseguir fazer aos fins de semana e nenhum de nós se contenta só com isso. Há duas semanas, o meu marido esteve fora em trabalho. Escusado será dizer que nessa semana não ouvi os vizinhos a praticarem o coito. Cruzei-me com o meu vizinho no elevador no final dessa semana que o meu marido esteve fora e ele perguntou-me pelo meu marido e se estava tudo bem connosco com um sorriso maroto. O que é que eu faço, Doutor? Por um lado está-se a tornar uma rotina muito constrangedora, por outro também não queria ser responsável pela infelicidade sexual dos meus vizinhos.
Catarina, 26, Porto
- «A passarinha da vizinha não é melhor do que a minha!»
- «Quem quer mal ao vizinho, o seu vem-se pelo caminho!»
- «A cabra da minha vizinha dá mais leite do que a minha!»
- «Por acaso não tem um raminho de salsa que me dispense? Só me lembrei agora e já estou a bater os ovos!»
- «Dia 27 há reunião de condomínio e eu ouvi dizer que vocês estão a dever 500€ desde aquela vez da infiltração!»
Caro Doutor G, vim para a faculdade este ano e conheci um rapaz . Fomos cultivando a nossa amizade até que rolou algo mais. Primeiro um beijinho e depois, quando tivemos oportunidade dormimos juntos, mas ele adormeceu enquanto eu lhe acariciava o dito cujo... Fomos de férias depois disso e ele arranjou uma namorada. Gostava de conseguir estar com ele outra vez para compensar o que aconteceu, mas assim não sei o que fazer .
Anónima, 19, Lisboa
Doutor G: Cara Anónima, mas para que é que queres compensar seja o que for com um gajo que adormece enquanto lhe estás a escamar a enguia trapalhona? É para teres a certeza que a culpa não foi da tua falta de jeito e mostrares a ti mesma que consegues manter um homem acordado por via da massagem caralhítica? Deixa-te disso, a culpa não foi tua e se ele agora tem namorada para quê meteres-te em filmes? Só há dois tipos de carícias no pénis para os homens: as que estão a doer e as que estão saber bem. Qualquer uma delas impede que adormeçamos, por isso, se ele começou a roncar foi porque estava bêbedo ou tem narcolepsia. Ou tem um narso tão grande que para para o erigir tem uma síncope devido à falta de sangue no cérebro. É efectuar a fornicação a fazer o pino e está resolvido. Seja como for, lembra-te do ditado de um grande sábio que dizia «Se o dono da serpente adormecer, a culpa não é da encantadora que estava a bater.»Estimado Dr. G, namorei 2 anos com um rapaz e ele pediu-me em casamento. Eu aceitei. A relação tinha tudo para dar certo até que ele me começou a ver como uma propriedade e ficou cada vez mais possessivo. Provavelmente os sinais já estavam lá, mas eu confundi-os com ciúme. As agressões psicológicas começaram a ser uma constante. Ir ao café com as amigas era motivo de discussão, demorar 10 minutos a responder a uma SMS também. Começou a ir ter comigo ao meu local de trabalho e a obrigar-me a sair da empresa só para ele ver que eu tinha mesmo ido trabalhar. Se eu não cedesse ele fazia um escândalo à porta da empresa. Tive 2 conversas sérias com ele até que decidi que à terceira era de vez. Terminei tudo ao fim de algumas semanas. Entretanto já se passou 1 ano e ele continua a perseguir-me e a dizer que não consegue viver sem mim. Já apresentei várias queixas na polícia mas acaba sempre tudo arquivado. Como fazer com que ele me deixe em paz sem ter que pedir ajuda aos amigos do Dr. G que vivem na Buraca?
Carolina, 28, Coimbra
Olá Dr. eu e a minha parceira conhecemo-nos em Outubro pelo tinder. Conversa puxa conversa, skype e afins e acabámos por nos encontrar num hotel em Lisboa para consumar o acto como manda a Lei. Foi incrível, como se tivéssemos sido concebidos para aquele momento. Ela vive no Reino Unido e eu na Madeira, pelo que nos voltámos a encontrar numa ida dela à Ilha para mais umas cambalhotas malucas à moda do Rocco Siffredi. Estou no Uk mas temos um problema: rapidinhas não é connosco e temos uma vida sexual bastante preenchida um com o outro. É que sempre que passamos por casa antes de algum compromisso, acabamos por nos atrasar como o diabo porque em vez de uma rapidinha é uma autêntica maratona sexual. Não me interpretes mal, claro que consigo me vir mais rápido mas não há motivo para querer fazê-lo. Alguma dica?
Anónimo, 24, Madeira
Caro DR. G, tenho 20 anos e ainda não iniciei a minha vida sexual. Acho que tudo se deve ao facto de ainda não ter encontrado a pessoa certa... Mas nunca pensei muito nisso. Sou uma pessoa sem tabus, com a mente aberta, e até trabalho numa Sex Shop. Só ultimamente é que tenho pensado mais sobre isso. Ao ponto de pensar em ir para a cama com o primeiro que me aparecer. Achas que faço mal?
Anónima, 20, Porto
- Um gajo que tem namorada/mulher e foi comprar um brinquedo para apimentar a vida sexual;
- Um gajo solteiro que foi comprar um pipi de plástico.
Está feito. Aproveitem bem a Páscoa para se redimirem dos vossos pecados e, nem é preciso dizer-vos, que a melhor posição para a absolvição é de joelhos. Até para a semana e podem continuar a enviar as vossas dúvidas para porfalarnoutracoisa@gmail.com.
Partilhem e façam muito amor à bruta, que de guerras o mundo já está cheio.
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