Ola, dr. G. entrei na universidade este ano letivo, e conheci imensa gente com os mesmos interesses que eu. Fiquei longe de casa e o meu namorado ficou na minha terra, ficando longe um do outro (o que já se sabia que ia dar merda) no meio das lendárias bebedeiras universitárias e das previsíveis discussões conjugais, numa noite, eu e um colega, saímos bebados como tudo, e ele beijou-me e obviamente nao dei muita luta, mas afastei-o disse que se devia deitar e fui me embora. Agora simplesmente nao sei se deva dizer a alguém. Que me diz doutor?
Enviado do meu telefone Huawei.
Anônima, 20, Algarve
- Achas que nunca mais vai acontecer e queres ficar com o teu namorado? Não lhe contes.
- Já não queres estar com o teu namorado? Acaba a relação, mas não precisas de lhe contar que sorveste língua de outro porque só o vai fazer sofrer e o resultado é o mesmo.
- Queres continuar com o teu namorado, mas também queres continuar a ter aventuras na universidade? És uma porca.
Caro Dr. G, acabei recentemente um relacionamento com uma rapariga com a qual estive durante mais de 3 anos. O desgaste levou a melhor e foi ela a tomar a decisão de acabar, apesar de isso não nos ter impedido de continuarmos amigos. Continuamos a falar e a passar tempo juntos, sem quaisquer ressentimentos, e, nem uma semana depois, contou-me que teve relações sexuais com um ex-colega de trabalho. Como é óbvio, mesmo tendo ela a vida dela, fiquei magoado, porque a separação era muito recente. Porém, qual não é o meu espanto quando no dia seguinte ela me conta que o rapaz lhe deu com os pés depois do "funaná no automóvel" e voltou para a ex-namorada. Ela ficou destroçada, porque me disse que gostava dele, mas agora tem feito avanços no sentido de voltar para mim. A questão é que eu ainda gosto dela, só que já não a amo - aquilo que a tornava especial aos meus olhos desapareceu pois o facto de termos sido os primeiros um do outro era especial. Qual o seu conselho quanto ao rumo da minha vida pessoal? Volto para ela, "chafurdo numa qualquer" para me vingar e depois volto ou não para ela, ou sigo em frente?
Miguel, 22, Lisboa
Doutor G: Caro Miguel, mas porque é que vocês ficam amigos das ex-namoradas? Tanta gente aí no mundo a precisar de amigos e vocês ficam agarrados ao cotão do umbigo. Vou explicar-te o que aconteceu:- Ela acabou o namoro porque já andava enrolada com o outro ou porque se queria enrolar e gostava dele.
- Enrolou-se com o outro passado uma semana e se diz que gostava dele mais uma prova de que a coisa já durava enquanto vocês namoravam.
- Ele deu-lhe com os pés e ela ficou carente e decidiu tentar voltar para ti.
Caro Dr G. fiquei solteira recentemente da única pessoa que amei na vida e como qualquer pessoa com o coração partido decidi que me iria apenas servir de homens apenas por questões puramente físicas sem sentimentos à mistura, até que se me aparecesse alguém que realmente valesse a pena. Entretanto chegou ao meu trabalho um novo colega e a atracão foi mutua. A questão reside no facto do individuo ser mais novo que eu (6 anos) e ter namorada (que saiu agora das fraldas). Acabamos, obviamente, por nos enrolar, porque a carne é fraca. Mas ainda não avançamos para o funáná pelado porque eu, que não gosto muito de "partilhar", disse-lhe que só o iríamos fazer se ele acabasse com a namorada. Ele diz que não tem coragem de acabar com ela, que está confuso etc... e eu não sei o que fazer, apesar de ele não fazer o meu género a nível intelectual tenho receio de me acabar por apaixonar e não saber dizer que não a esta situação e permanecer "amante" dele. O que posso fazer? Mantenho esta situação até me aparecer alguém que me tire dela? Pressiono para ele acabar com a namorada?
Vanessa, 27, Aveiro
Caro Doutor G, estou numa relação estável e nutro imenso carinho pela minha cara-metade. Regressei de Erasmus e desde então dou por mim a fantasiar com mil e uma raparigas da minha universidade/círculo de amigos, incluindo no ato de esgaçamento de pessegueiro e afins. Não quero trair a minha namorada, mas sinto que se qualquer uma delas me levasse para casa e abrisse as pernas eu fornicava-a violentamente sem pensar duas vezes. Existe cura ou antídoto para este comportamento de cachorro no cio?
Pedro, 23, Porto
Doutor G: Caro Pedro, depois de vir de Erasmus? Porque não durante o Erasmus? Foste para um país com mulheres ainda mais feias do que as portuguesas? BADRABUM!!! A espalhar o ódio pelos mais de 60% de pessoas que lê o Doutor G. Calma, não são vocês que estão a ler isto que são feias, são as outras, aquelas vossas colegas de escola ou do trabalho que nem sabem tirar o buço com cera. Sim, essas nojentas feiosas. Bem, Pedro, sofres de um problema causado pela evolução darwiniana em que os homens foram sendo seleccionados pela sua testosterona e vontade de procriar com várias fêmeas para maximizar as hipóteses de sobrevivência da sua descendência. No entanto, os homens nunca podem usar a desculpa das hormonas para nada. Essa cartada é das mulheres e nós, apesar de a testosterona ser a mais poderosa das hormonas, temos sempre de nos conseguir controlar e ser ponderados e sensatos. Posto isto, se gostas mesmo da tua namorada, só tens de te controlar porque os homens não se medem aos palmos, mas medem-se pela quantidade de gajas que rejeitam quando têm namorada. Também conheço quem diga que por cada gaja que se rejeita na terra se leva no cu no céu e é nesse sentido que escrevo coisas neste blogue que me façam ir directo ao inferno.Boa tarde Doutor, há aproximadamente 6 meses conheci um rapaz na noite, fomos falando e passadas duas semanas deu-se o real comilanço. Depois disso ele apresentou-me aos amigos e acabei por ficar também amiga deles. Andamos nisto durante dois meses mas sem nunca chegar a praticar o funaná pelado, isto apesar de eu o ter sugerido diretamente. Apesar disso continuávamos bem. Íamos então em três meses de amizade quando ele decide deixar de me falar. Tentei durante algum tempo reatar a "relação" mas nada. Parti para outra e caguei, literalmente, para o assunto. Até que recentemente ele me abordou numa noite e pediu para que eu na noite seguinte me encontra-se com ele. Na noite seguinte estava com uns amigos num bar quando ele aparece, disto olha para mim sorri e vai embora e apesar de ficamos no mesmo local o resto da noite o nosso encontro não passou disso. O que tem o Dtr a dizer desta atitude e que conselhos me oferece?
Maria, 19, Braga
- Um xoninhas
- Gay
- Tem/gosta de outra
PS: «Para que eu (...) me encontra-se com ele»? Ó Maria, Maria. O que é que eu faço contigo, Maria? Achincalho-te ou deixo passar?
Caro Doutor G, até aos meus 20 anos nunca me tinha apaixonado apesar de ter tido 2 namoradas, Há 5 anos apaixonei-me pela primeira vez por uma colega, uma daquelas paixões à primeira vista, mas descobri que ela era lésbica, para que não deixá-se-mos de ser amigos deixei passar um tempo e comecei a vê-la apenas como uma amiga muito importante. Passado cerca de 8 meses conheci uma rapariga muito simpática pela qual me interessei mas vim a descobrir que essa rapariga é a namorada da minha colega, mais uma vez por respeito não fiz nada. Há 5 meses voltei a conhecer uma rapariga cuja aparência física e a personalidade têm uma força de atracção maior que um buraco negro, o problema é que ela também é lésbica, agora dou por mim a ter fantasias com lésbicas regularmente, quando vejo raparigas da minha idade na rua começo a imaginá-las às duas a brincarem uma com a outra na cama e isso dá-me prazer. Eu adoro esta rapariga, ela está interessada noutra rapariga mas quando se sente em baixo diz-me que é bi e que talvez a sua próxima relação deva ser com um homem como eu. Doutor G sou programador, percebo mais de máquinas do que de mulheres, por favor ajude-me.
Anónimo, 25, Caparica
Está feito. Parabéns ao Salvador. Parabéns aos benfiquistas. E parabéns ao Papa por fingir tão bem que Deus existe. Como sempre, até para a semana e continuem a enviar as vossas dúvidas para porfalarnoutracoisa@gmail.com.
Partilhem e façam amor à bruta porque de guerras o mundo já está cheio.
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