Bem vindos a mais uma rubrica "Doutor G explica como se faz", uma casa onde se pode ajavardar com classe e onde se dão conselhos que esperemos que não sejam seguidos por ninguém.
Caro Doutor G, ando já há mais de um ano a lutar nua com um rapazito que me satisfaz, mas não muito... Mas a ultima vez que lutámos, minha nossa senhora, parecia que os santinhos desceram à terra e o fizeram dar-me uma data de orgasmos de seguida. Inclusive, encontrou o meu G spot durante uma luta que teve com a língua e com dois dedinhos na minha passarinha... Não lhe disse nada, e agi como se fosse uma foda banal, mas agora sinto que lhe devia ter dito. Mas também acho que se ele sabe que afinal é bom no que faz, se vai desleixar e voltamos a ter sexo só ok... Diga-me doutor, conto-lhe que me fodeu melhor que nunca ou fico caladinha a ver como corre a próxima?
Mimi, 22, Algarve
Caro Dr. G, tenho uma amiga da minha idade que conheço há 3 anos e que gosta de mim. Pelo que já me deu a entender, ela quer andar à bulha debaixo dos lençóis comigo, e eu também quero. O problema é que eu não quer ser aquele tipo de gajo que come e larga, mas também não me quero relacionar com ela. O que devo fazer?
Miguel, 15 anos, Lisboa
Caro Dr. G (leia-se Doutor Ponto G), há já uns tempos eu andava em forrobodós frequentes com um sujeito da minha terra. Eram raros os dias em que não praticávamos o coito. A minha xiquinha andava toda contente por ir tantas vezes à festa (e por receber festas tantas vezes). Acontece que, na maior das barbaridades, no maior ato de inconsciência característico do sexo feminino, acabei por me apaixonar. Comecei nisto a ter aquele género de preocupações que deveriam ser desnecessárias: "será que ele só me quer para sexo?". Qual é, na verdade, o problema de alguém querer outro alguém para sexo? Somos todos porcos, gostamos de sexo. Se não gostarmos provavelmente é porque temos alguma doença (ou então o nosso parceiro tem... na cara). Acabei então por lhe perguntar se eu era a única pessoa na vida dele, ao que ele respondeu "Sim, és a única que quero". Passando ao que interessa, recentemente, um jovem que eu sempre achei estupidamente atraente disse-se interessado em mim. Nisto, eu, qual palerma apaixonada, dei-lhe a maior tampa da vida dele. Nesse mesmo dia venho a saber que a minha bárbara paixão andava a rodar toda a cidade, "amigas" minhas inclusive. Portanto Doutor, a minha dúvida é: Qual a melhor e mais dolorosa forma de cometer um assassinato? Já agora, eu naquele dia devia era ter sido uma javardona e papado o jeitoso, não acha?
Francisca, 21, Estoril
Caro Doutor G. No ano passado, mais ao menos a meio do ano, vi uma relação de cerca de 2 anos acabada com a minha agora ex-namorada. Decidimos dar um tempo porque a relação já estava um pouca saturada, mas com vista a voltarmos passado esse tempo. No entanto isso acabou por não acontecer e eu comecei a ressentir-me um pouco. Já tentei tudo e mais alguma coisa para que ela me saia da cabeça, mas até hoje (passado quase um ano), embora a paixão um pouco amenizada, não consigo esquecê-la. O que agrava esta dificuldade em esquecê-la, é o facto de a ver todos os dias. Ela vê-se claramente que já não tem nenhum interesse em mim. Neste momento falamos como amigos, mas eu tenho sempre aquela falsa esperança de um dia voltarmos ao contrário dela que quase sempre me trata com desprezo, o que eu sem dúvida não mereço. Por isso só me resta esquecê-la... Mas que posso eu fazer para que ela me saia de vez da cabeça? Será que me pode dar uma sugestão?
João, 18, Braga
Caro Doutor G, estive a ler alguns dos seus comentários e resolvi escrever pq n me enquadro em nenhuma das situações q li. Sou uma tipa divorciada com 39 anos e apesar de ter tirado um curso nc consegui trabalho nessa área e smp estive a trabalhar em cenas precárias. Agora com esta idade resolvi tirar outro curso Licenciatura em Informática e aprendi mto ou melhor estou a aprender tanto do curso como de relações humanas. Apesar de me confundir com os putos de 20 e tal anos pq tenho aparência de no maximo 30 n há gajo q me interesse pq os da minha idade perto dos 40 são demasiado velhos e os de 30 mto novos . Devo esperar o fim do curso mais dois anos e com 41 e a trabalhar já na área de informática aí pensar na parte amorosa pq já são 7 relações frustradas tipo.... sou demasiado exigente para tipos xoninhas, sem experiência e fraquinhos. basicamente sinto-me uma desenquadrada emocional.
Anónima, 39, Lisboa
Boas Dr. Queria falar consigo sobre um ponto, e não é o G. Fiquei solteiro recentemente e, como qualquer caçador que volta à selva depois de uma longa ausência, estou perdido sem saber onde encontrar a fauna. Apesar de saber que as discotecas lisboetas são um autêntico rodízio brasileiro, eu não sou fã de carne mastigada nem de DST’s. Por isso a minha pergunta é, onde é que param as raparigas giras e com padrões mínimos? E já agora, só para tirar a ferrugem, receite-me um par de dicas para começar uma conversa. Preciso dos seus conhecimentos para voltar à boa vida de solteiro. Agradecido
Francisco, 23, Lisboa
Boa tarde Dr G, considero-me uma mulher não muito ligada a sentimentos e um pouco esquisita também por isso nunca encontrei um homem com quem valesse a pena entrar num relacionamento amoroso. No entanto, desde que descobri os prazeres da carne, fiquei automaticamente fã e tenho uma vida sexual satisfatória, apesar da minha condição de solteira e de não ser muito dada a ambientes noturnos. Ou seja, apesar de obviamente gostar dos meus parceiros, ambos sabíamos que ali estávamos para acabar sem roupa (porque permita-me discordar, mas sexo com amizade não funciona). Ora, conheci um moço que me intrigou desde o inicio, devido como ficava irritava com a sua arrogância. E se há coisa que me irrita é pessoas que se acham melhores que os outros. Acabamos por ir tomar café (eu não estava muito convencida, mas la fui) e a noite acabou calorosamente. E não é que o homem parecia saber exatamente o que eu gostava? Incrível. Decidimos repetir a dose que foi tão boa ou melhor que a primeira para mim. Só que uns dias depois vi-me acusada de não me ter esforçado o suficiente, de ser desleixada e despreocupada com ele. A conversa azedou e acabou com troca de insultos. A minha questão é, e vá-se la entender os homens, estando eu habituada a relações ocasionais, será que deixei passar algo com futuro? Sempre fui bastante elogiada pela minha performance e verdade seja dita, não dei o meu melhor, parecia quase que tinha virado virgem outra vez, nem sabia bem o que fazer. Dê-me a sua opinião Dr G, que faço eu agora?
Anónima, 21, Algarve
Excelentíssimo Dr G, sou uma profissional do sexo. Durante as pausas entre os atendimentos que presto à comunidade (mediante pagamento), sou uma leitora assídua deste blog. Sou uma grande fã, já pus em prática alguns dos seus ensinamentos, o que me rendeu bastante lucro. Desta forma, seria com todo o prazer (literalmente) que lhe ofereceria uma sessão gratuíta de chavasco à Tomás Taveira. Passando ao cerne da questão, o meu problema é o seguinte: devido à grande aderência do mercado às novas técnicas por mim praticadas (resultantes dos seus conselhos) a minha vagina adquiriu um tamanho considerável, assemelhando-se a uma piscina olímpica onde até é possível qualquer pénis incauto fazer um triplo mortal. Devido a este fenómeno, tenho medo de vir a perder clientes, pois alguns até já me perguntam se a morcela já está empratada ou se ficou à porta. Posto isto, o que me aconselha? Será que devo fazer uma pausa e dedicar-me apenas a práticas orais e/ou anais, fazer um cirurgia para repôr a virgindade ou tirar proveito da situação e criar uma nova modalidade para os próximos jogos olímpicos? Despeço-me com todo o carinho e excitação.
Gordinha Sexy, 20, Braga
O meu namorado é preto e ainda não fizemos sexo. A minha dúvida é a seguinte: Para além do tamanho do sr trombinhas, haverá mais alguma diferença? Como por exemplo o cheiro?
Maria, 20, Lisboa
Entããããão... um rapaz andou atrás de mim durante um ano e tal, dei-lhe SEMPRE para trás, agora tem namorada e eu quero-o! O que faço?
Silvia, 18, Lisboa
Gostaram? Foi chafurdanço com classe? Isso é que é preciso. Se quiserem mais para a semana, não se esqueçam de partilhar e acima de tudo enviar as vossas dúvidas para porfalarnoutracoisa@gmail.com, que ao contrário de que muita gente pensa, eu não invento nenhuma das perguntas!
Até lá, façam muito amor à bruta, que de guerras o mundo já está cheio.
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