À falta de assuntos melhores na actualidade, hoje falo-vos sobre um cenário de Apocalipse Zombie. Melhor que falar da Ucrânia e da manifestação dos polícias de ontem. Os Zombies são as criaturas sobrenaturais do momento. Fizeram os vampiros e extraterrestres passar de moda. É séries, livros, filmes, tudo sobre estes seres comedores de cérebros.
Há quem se ande a preparar para quando isto acontecer. Sim há malucos para tudo. Há pessoal com bunkers e armazenamentos de comida e material para quando este cenário for uma realidada. Se é facto que seria teoricamente possível criar um vírus que simulasse os efeitos que vemos nos filmes, uma espécie de raiva manipulada geneticamente, parece-me pouco provável que isso aconteça. Muito mais depressa nos rebentamos a todos com bombas nucleares ou soltamos varíola e ébola e morremos todos sem o prazer de andar por ai a vaguear num eterno Halloween. Mas fora isso, é um tópico giro de conversa, principalmente porque o pessoal que vemos nas séries como o Walking Dead ou no World War Z é atrasado mental e eram os primeiros a morrer, tal é a falta de jeito que têm para a sobrevivência num cenário destes.
Um cenário destes iria despertar o pior que há nas pessoas. Ia haver de tudo, especialmente gajos a capturar zombies para os prender na garagem e os violar. Com a vantagem de devido à putrefacção haver mais orifícios por onde escolher. Há sempre pessoal com pancada para isso. Se há quem viole crianças haveria muitos mais que violariam zombies. Resta saber se o vírus se pega por via venérea, mas pelo sim pelo não, eu não arriscava.
O que eu faria primeiro? Arranjava um barco. Nunca vi zombies a nadar. Arranjava um barquito e vivia lá. Um cruzeiro era melhor mas podia lá haver zombies escondidos. Estacionava o carro nas docas e só o usava para ir buscar mantimentos. Ou até podia ir para as ilhas desertas e fazia lá a minha vidinha no bem bom. Passado uns anos os Zombies acabaram por apodrecer todos e podia voltar à minha casa na Buraca. Depois andava sempre com 2 ou 3 amigos gordos e asmáticos. Por duas razões. A primeira porque se ficássemos presos algures era pessoal que tinha mais xixa para o caso de nos termos que canibalizar de forma não sexual. Depois, porque com 2 gordos asmáticos no teu grupo nem precisas de correr muito caso aparece uma manada de zombies atrás de ti. Basta correres mais que os gordos asmáticos, o que mesmo que não tenhas dormido e comido bem nesse dia, não me parece muito complicado.
Outra coisa que eu faria era não nos metermos todos no mesmo carro. É estúpido. Se fossemos 5 pessoas agarrávamos em 5 carros diferentes. Não iam avariar todos e dava para mais quilómetros sem abastecer. Isso e cada carro levar atrelado outro e, já agora, encher uns bidões de gasolina para a viagem, coisa que nunca vi fazer neste cenário. Ainda outra coisa seria arranjar uma daquelas jaulas de tubarões mas adaptadas para andar na rua. Simples de fazer e podia andar no meio deles sem me tocarem. Mas esta gente não pensa? Ou só os portugueses é que têm este espírito de desenrasque? Uma armadura medieval, qualquer merda onde não dê para enterrar o dente. Até bastava uma daquelas malhas metálicas. Mas pronto, isto era muito por alto o que eu faria. Não digam que não sou vosso amigo e não vos dou boas dicas.
Para um mim o cenário de Zombie Apocalipse mais viável será quando a população envelhecer e grande parte tiver Alzheimer e Demência, alguém há-de fazer experiências e dar uma qualquer droga aos velhos em que eles ganham uma genica, mas que lhes dê uns efeitos secundários e eles andam ai por as ruas a vaguear, sem dentaduras a tentar enterrar as gengivas em carninha jovem. Alguns de andarilhos, outros de bengalas, outros de cadeira de rodas. Não será provável, bem sei, mas não custa sonhar. Mas o verdadeiro Apocalipse Zombie é o que andamos agora a viver. A maioria de nós vai de casa para o trabalho e do trabalho para casa em modo zombie, sem alegria de viver. Enquanto que outros, andam ali no parlamento, a vaguear, e a sugarem-nos o tutano.
Por isso já sabem, se acontecer alguma coisa do género juntem-se a mim que estarão a salvo. A não ser que sejam gordos com asma, aí já não prometo que se safem, mas juntem-se na mesma.
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